segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Roma / Paris - 8° dia

Saímos as 4:30 do hotel e seguimos de táxi até o aeroporto Fiumicino, onde chegamos em 30 minutos. O aeroporto estava uma bagunça e os funcionários da Alitalia passavam infromações desencontradas sobre o check-in dos voos.Além disso um grupo, de 40 adolescentes japoneses, lidarado por uma senhora, estava ajudando a aumentar a confusão, desde o check-in até o embarque.

Seguimos em direção à Paris, chegando 2 horas. O aeroporto Charles de Gaulle é bem grande porém não tem nenhuma barreira para entrar, como alfândega ou imigração. É até estranho.
Pegamos nossas malas e seguimos procurando, nos painéis informativos, as palavras "RER", que nos levariam a estação de trem que liga o aeroporto ao centro da cidade.

(plataforma do embarque do metro, dentro do aeroporto)

Para se chegar à estação de trem seguimos as placas,com as tais letras RER, e compramos nosso ticket nos guichês, evitando as máquinas, pois pedimos bilhetes diretosà estação Dupleix, que fica ao lado do nosso hotel (Eiffel Capitol).
Fizemos o check-in e encontramos nossos primos André e Aline(2).

Fomos tomar café (almoçar) e seguimos para conhecer a Torre Eiffel.

(a Torre Eiffel)

Chegando próximo à Torre você será abordado por diversos vendedores ambulantes, tentando te empurrar chaveiros com miniaturas da torre e, depois de driblá-los conseguirá ver a placa de boas vindas.


Você pode conhecer a Torre de elevador ou pelas escadas. Em ambas precisa pagar e fomos pela segunda opção, por € 8 cada.


Após vários degraus vencidos, e muitas dores nas pernas, você chega ao primeiro andar, onde encontra um mirante e algumas miniaturas da torre e informações sobre a construção.

Respire fundo e avance até o segundo andar e terá uma bela vista como recompensa:

Como para baixo todo santo ajuda, decidimos seguir "viagem" de volta, sem antes comer alguma coisa no restaurante lá de cima.

Mesmo com dores nas pernas pegamos o metro para conhecer a Champs Elysees.

Como é inverno as árvores estão secas e sem folhas, deixando a vista um pouco deprimente.

(Champs Elysees e, ao funfo, o Arco do Triunfo)

Voltamos para o hotel para descansar.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Roma - 7° dia

Nosso último dia em Roma. Acordamos e fomos tomar o café.
Como descrito no papelzinho que deixaram em nossa cama, ontem à noite, hoje faria muito frio e o tempo permaneceria nublado.

Nossa meta hoje era conhecer uma confeitaria que se chama "La Dolce Roma" (http://www.ladolceroma.com), que fica perto do rio Tibre e do bairro judeu.
Para nossa decepção a confeitaria é bem pequena, mas o balcão estava bem bonito.

(fachada da confeitaria)

De lá atavessamos a Lungotevere De' Cenci, avenida que beira o rio Tibre, que corta a cidade, e atravessamos a ponte que leva meu nome, Fabricio, para chegar a Isola Tiberina.

("minha" ponte)

Passeamos pelas ruas de Trastevere e continuamos seguindo contornando o rio e suas pontes.

(vista do rio Tibre)

Lá embaixo, nas margens do rio, numa área asfaltada, vimos várias pessoas andando de bicicleta. Por falar nisso existe um sistema de alugar bicicletas, que ficam espalhadas em vários pontos de Roma, onde é preciso comprar um cartão, na estação Termini, para liberaras. Como não usamos não sei direito como funciona.

Chegamos no Castel Sant'Angelo, também conhecido como Mausoléu de Adriano (imperador), que hoje é um museu (ingresso €8), quando começou a garoar.

(chegando no castelo)

Seguimos até a estação Ottaviano e voltamos para o hotel. Antes paramos na esquina, no pub Irlandes, para almoçar. Por sorte os "diabos vermelhos" que o frequentaram no dia anterior não o derrubaram.

De lá fomos comprar um potão de Nutella que existe aqui, de 750g por €4, no Carrefour daqui da esquina.

Fomos jantar num restaurante perto do hotel. Minha esposa encarou uma pizza inteira e eu um hamburger.

Depois retornamos ao hotel e começamos a arrumar nossas coisas para viagem de amanhã, pela madrugada.

Por falar no hotel, ele se qualifica como 4 estrelas e até tem alguns regalos, como um patinho de borracha que fica na banheira boiando enquanto se toma banho, balinhas que são colocadas no travesseiro ao lado de um papel indicando as temperaturas mínima e máxima previstas para o dia seguinte, tv lcd em hd, cafeteira em cima do frigobar, com sachês de café, chá e potinhos de leite à vontade, e até uma lâmpada que "simula" a luz solar, com um painel de controle de tempo de "bronzeamento" no banheiro, mas a internet é muito ruim, não que seja lenta, mas a conexão é interrompida direto. Para se ter uma noção, a conexão caiu mais de 5 vezes até escrever o dia de hoje.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Roma - 6° dia

Amanheceu um sábado bem preguiçoso, bastante frio e nublado. Levantamos para tomar café e voltamos para o quarto onde ficamos até o meio-dia enrolando na cama.

(Basílica de Santa Maria Maggiore)

Saímos e fomos conhecer algumas outras ruínas que ainda faltavam. Passamos pela Piazza B. Giggli, Piazza Santa Maria Maggiore, Domus Area, Colle Oppio, Piazza Venezia (com o Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II), e acabamos novamente no Coliseu.

(Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II)

Parece que existe uma tradição romana que, quando casados, os noivos pousam para fotos nos pontos turísticos, e conseguimos flagrar um desses momentos.

(Noivos pousando para fotos em frente ao Arco di Constantino)

Seguimos até a Fontana di Trevi onde aproveitamos para almoçar as pizzas quadratas e tomar um belo Gelatto.
(novas fotos da Fontana di Trevi)

Neste terceiro dia já estaria bom para partirmos pois já conhecemos os principais pontos de Roma. Voltamos para o quarto pois não aguentávamos mais o vento congelante.

Depois, lá pelas 8 da noite, encaramos o frio e fomos dar outra volta pelo centro histórico.

(Fontana di Trevi - iluminada)

Depois voltamos para o hotel após jantar no Mc Donald's (aqui se paga pela mostarda e catchup).

(provando o Mc Royal Cheese)

Durante todo o dia, desde que saímos para caminhar, encontramos várias pessoas vestidas com camisetas vermelhas, parecidas com de time de futebol, algumas usando chifrinhos vermelhos na cabeça, circulando pela cidade. Mais tarde, assistindo TV no hotel, comecei a ver um jogo de rugby, entre Itália e Gales, e só então percebi que se tratava de uma partida válida pela "RBS Rugby 6 Nations 2011".


Como na rua do nosso hotel existe um Irish Pub, esses diabos vermelhos lotaram o pub e os bares ao redor, cantando e cambaleando de tão bêbados. Tinha cara de camiseta encarando os 7 degrados Celsius.

Meu primo já está em Paris, com sua namorada. Daqui há 2 dias nos encontraremos lá.
Siga também seu blog: http://delieuropa.blogspot.com/

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Roma - Vaticano - 5° dia

Acordamos às 8 horas e fomos tomar café, que foi bem servido e gostoso, apesar de uma mulher que, não sei se é hábito oriental, arrotou umas três vezes ao nosso lado, naturalmente.


Fomos ao metro para chegar ao Vaticano. Compramos os bilhetes pela máquina, onde pode escolher dentre 4 opções, o de €1 é válido por 75 minutos, o de €4 vale pelo dia inteiro, o de €16 vale pela semana inteira e, a última, €11 que vale por 3 dias.



(máquina para compra de bilhetes do metro)


Para utilizar o metro de Roma é simples e fácil (http://www.romametropolitane.it/), como o de São Paulo, porém o nosso é bem limpo e cuidado, ao contrário do que encontramos aqui. Embarcamos na estação Repúbblica, linha A, e logo chegamos a estação Ottaviano, a mais próxima do Vaticano e, após algumas quadras desviando de guias e vendedores ambulantes, chegamos a cidade do Vaticano, pela lateral da praça San Pietro, onde já pegamos o fim da fila de entrada. Ela estava bem grande, porém rápida. Escutamos um casal conversando em "brasileiro" (o português falado no Brasil) e começamos a conversar com eles, que são de BH. Isso ajudou a vencer a fila e logo chegamos à vistoria, como nos aeroportos, com detector de metais e raio-x nas mochilas.


Por falar em ouvir "brasileiro" é difícil definir quem é conterrâneo pois somos uma mistura de etnias. Eu, por exemplo, sou descendente de japonês e minha esposa de italiano, já outros países são bem mais fáceis, como os chineses, que estão em peso aqui.

Seguimos para a Basílica e, por nossa vontade, alugamos um "AudioGuide" por €14 cada, em português (de Portugal), para receber explicações das peças que encontraríamos lá dentro, e acesso ao museu.

A visita é meio confusa pois existem várias entradas. Pode-se entrar para a basílica, museu ou capela e ficamos meio perdidos.


(fachada da basílica)

A basílica é muito bonita e o tour poderia durar o dia todo se ficássemos ouvindo o "guide" por inteiro. Nos concentramos em ouvir apenas o que nos chamava a atenção. Tiramos muitas fotos e seguimos à Capela Sistina.



(teto da basílica com os raios do Sol entrando)

Para se chegar à Capela nós saímos da Basílica e da praça de San Pietro e seguimos o muro do Vaticano externamente até encontramos a entrada. Após nova revista e mais €15 cada, entramos no museu do Vaticano. As obras são tantas e há tantos detalhes que, se quiser prestar atenção, levará mais de 1 dia para ver tudo. Como já estávamos cansados de tanto andar seguimos as placas que indicava uma "rota direta" à capela sistina.

Para nossa surpresa não é tão direta assim. Acho que ficamos mais de 30 minutos subindo e descendo escadas, desviando de vários guias com grupos de turistas que travavam os corredores e não prestamos atenção em quase nada por onde passávamos.



(Carta náutica do Mundo Novo)


Finalmente, após muitas salas, obras e escadas, chegamos ao nosso destino que, não sei por que razão, não se pode filmar ou tirar fotos. Eu acho um absurdo pagar para se ter acesso e não poder fotografar. Independente disso todos estavam tirando suas fotos mas o guardinha parece que só viu "eu" cometendo tal infração. Será que porque já entrei filmando desde a porta? Na verdade não tinha visto a placa (de verdade).

Seguimos até o centro da sala, onde está a "Criação de Adão", tão famosa, com os dedos se tocando, que tive que ligar, no meio da galera, a filmadora novamente.

Eu pensava que ela fosse maior mas, no meio de tantas outras pinturas, parece que ela se perde, mas é realmente bonita.


(teto da Capela Sistina com a "Criação de Adão" ao meio)

Agora nosso objetivo era encontrar uma maneira rápida de chegar a saída e, logicamente, não foi possível. Andamos e andamos bastante até conseguir sair, após descer por uma escada (ou seria rampa) em forma de caracol.

(rampa de saída da capela)

Pegamos novamente o metro, até a estação Colosseo, fazendo baldeação em Termini para linha B. Esta linha é muito feia, suja e cheira mal. Os trens são todos grafitados como os da CPTM de São Paulo. Saíndo da estação já nos deparamos com o Coliseu.



(vista da saída do metro Colosseo)


Já fomos direto à bilheteria e compramos, por €12 cada, acesso ao Coliseu e às ruínas.
O Coliseu é muito interessante e bonito e, com suas diversas escadas e grandiosidade, o passeio fica bem puxado.

(vista interna do Coliseu)

De lá saímos e, com o mesmo ticket, entramos nas ruínas, que fica na via di S. Gregório, após o Arco de Constantino.

(Arco di Constantino)

Preste atenção pois o acesso às ruínas após o Arco é a saída. Para entrar você deve seguir até quase o final da via.

(placa indicando que esta não é a entrada)

Nas ruínas não andamos muitos, só o suficiente para tirar algumas fotos. Este é um espaço muito grande onde se pode ocupar uma grande parte do seu dia "desbravando".


(árvores se espalham dentre as ruínas)


Pegamos o metrô e voltamos para nosso hotel.

Lá pelas 20 horas fomos ao Hard Rock, que fica há algumas quadras do nosso hotel. Como era sexta tivemos que esperar nossa mesa por uns 40 minutos. Pegamos um "salão" que fica na calçada, parecido com um ponto de ônibus coberto de Curtiba, todo em acrílico, o que nos permitia uma vista legal da via Vittorio Veneto.

Na volta, seguindo ao hotel, encontramos uma árvore carregada de frutas, na calçada.
(árvore carregada de frutas)

Veneza/Roma - 4° dia - 24/02/2011

4° dia - 24 de Fevereiro de 2011

Acordamos com o alarme, sem atraso e corremos para a Piazzale Roma para pegar o ônibus das 4:40. Não encontramos nenhuma alma nas ruas escuras de Veneza e, novamente, fizemos a maior barulheira com o som das rodas ecoando na ponte di Calatrava.

O ônibus já estava no ponto com mais umas 8 pessoa à bordo. Pontualmente às 4:40, partimos, chegando 20 minutos depois.

O aeroporto estava bem vazio e ninguém na fila da Alitália. Fizemos o check-in, passamos pelo detector de metais e inspeção das bagagens de mão e ficamos esperando, por 2 horas, nosso embarque.

O que achamos de Veneza:
O lugar é mesmo lindo, com seus córregos e pontes compondo a bela cidade romântica. Da mesma maneira não facilita o turista que apresenta alguma restrição de locomoção.
O cheiro não estava tão ruim quanto disseram, talvez pelo frio, só em alguns pontos dava para sentir odor de esgoto. As ruas não são tão limpas quanto imaginava. Achamos as pessoas bem educadas e atenciosas, o mínimo que podemos esperar de um ponto turístico. A Ponti di Calatrava deveria ter rampas ao invés de degraus. Dois dias são suficientes para conhecer.


Roma:
O voo foi meio tenso, com muita turbulência, mas chegamos bem em Roma.
O aeroporto de Fiumicino fica na costa, na beira do mar e não fica próximo à cidade de Roma. Para se chegar até lá você pode pegar trêm, ônibus, carro alugado ou táxi. Como já sabia que chegaríamos cansados e com sono, escolhemos a última, e mais cara, opção.
Tomamos um susto quando não encontramos nosso "motorista", que deveria nos aguardar na saída. Depois de algumas voltas no saguão a Aline o encontrou, e seguimos até Roma.

O trajeto do aeroporto de Fiumicino até Roma é meio longo e pegamos bastante tráfico e lentidão, o que nos lembrou muito São Paulo. Como os modelos dos carros são bem diferentes dos brasileiros, apesar das montadores serem as mesmas, conseguimos passar uma boa parte do trajeto acordados, reparando neles. Ao final já estávamos vencidos pelo cansaço e roncando, para alegria do taxista.

Chegamos ao hotel Britânnia, próximo a estação de trêm Termini, às 10:30 e como sairemos no dia 24, às 4 da manhã, novamente, pedi para que trocassem nosso café da manhã daquele dia para hoje, mas fomos informados que o café já havia terminado às 10 horas (me pareceu mais má vontade), e que nosso quarto só estaria pronto às 12 horas. Além disso fomos informados que a internet estava inacessível e em manutenção (isso que internet é o primeiro item que uso para escolher o hotel). Deixamos nossas malas e fomos conhecer as redondezas.

Paramos para tomar café no Mc Donald's, perto da estação Termini, onde fomos logo em seguida, para colher informações sobre passagens de trêm para Florença e Pisa. O passeio té Pisa demoraria 8 horas, ida e volta, o que nos desanimou. Da estação voltamos para o hotel onde fizemos check-in, arrumamos nossas bagagens e saímos para um "pequenos" city-tour.

Começamos pelos pontos próximos ao nosso hotel, seguindo pela Via delle "Quatro Fontane" e, pela seqüência do mapa, elas seriam as primeiras. Quando nos demos conta já tínhamos passado por elas e nem percebemos, talvez pela preocupação de não sermos atropelados pelas scooters (ou outros modelos parecidos), por Smarts (ou outros modelos parecidos), ou pedestres que circulam em abundância (mais tarde percebemos que essas fontes ficam num cruzamento, ocupando as calçadas). Nós não voltamos atrás para procurá-las e seguimos até a Fontana del Tritone que, infelizmente, fica num cruzamento caótico e não dá para chegar perto. Fomos em frente até a Trinitá dei Monit, uma capela muito bonita e, a sua fente, a famosa escadaria que serve de passarela para desfiles das grifes famosas.

(Scalinata Trinità dei Monti vista da Piazza de Spagna)

Descemos as escadarias e seguimos na mesma direção até a Piazza del Popolo, que estava passando por várias reformas, o que atrapalhou nossas fotos.

Seguimos no sentido contrário, descendo pela via del Corso e, após minha esposa comprar um agasalho de frio, chegamos, de repente, a Fontana di Trevi, usei a expressão "de repente" pois ela fica numa travessinha tão pequena que nem se espera que, logo à frente, se deparará com tal ícone romano.

(primeira vista da Fontana di Trevi, entrando pela travessa)

Adorei ver a expressão da Aline que parecia estar em êxtase.

(Pose para foto na Fontana di Trevi)

Como manda a tradição, se jogam duas moedas, de costas, na fonte. Antes de lançar a primeira se faz um pedido e, antes da segunda, pede para que retorne ao mesmo lugar futuramente.

(realizando os pedidos)

Como caminhamos muito para chegar até lá, aproveitamos para comer a pizza em pedaços, em frente ao cartão postal, 2 pedaços + 1 refri de 600ml por €6,50. A Sprite tem gosto diferente, lembra o sabor daquelas pastilhas de anti-ácido. No balcão estão diversas pizzas, de vários sabores que, após sua escolha, passam por um forninho para esquentar.

(opção de pizza quadrada)

Fomos fazer nossa digestão pousando para fotos em frente à fonte.
Continuamos seguindo o mapa até as atrações próximas, Templo Adriano, Pantheon, Palazzo Madama, Piazza Navona, onde está o consulado brasileiro, e, descemos até Campo de Fiori.

(Pantheon)

Nota: Já tinha reparado até minha esposa me chamar a atenção. Aqui, como em Veneza, existem mendigos que ficam pedindo esmola de uma maneira bem peculiar. Eles ficam "derretidos", ou seja, se espalham pelo chão, como se estivessem se arrastando, porém sem se mover, fazendo um barulho parecido com um choro, e com uma caneca na mão. Não temos o hábito de dar dinheiro para esse tipo de pedintes porém, para os artistas de rua, como o Chaplin que encontramos na Piazza Navona, demos €1 que nos rendeu um belo filminho.

Após todos esses pontos já estávamos cansado e decidimos voltar pela Corso Vittorio Emanuele, passando pela Área Sacra, Chiesa del Gesú, Palazio Venezia, Piazza Venezia, Colona Traiana e Mercati Traineri, de onde se dá para ver o Coliseu ao fundo. Finalmente chegamos na Via Nazionale, onde pudemos seguir ao nosso hotel, sem antes "brigar" com os smarts e scooters pelo camínho.

Tomamos um belo banho e fomos dormir. Às 22 horas fomos jantar num restaurante perto do hotel onde comemos uma pizza, bem fraquinha por sinal, e um suco de laranja, que aqui é vermelha, voltamos a dormir novamente.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Veneza - 3° dia

Dia 3 - 23 de Fevereiro de 2011.

Acordamos e fomos tomar café às 10h. Saímos às 11h e fomos para o lado sul de Veneza, onde estão as Universidade. Antes paramos na Piazzale Roma para nos informar sobre o ônibus de volta ao aeroporto, que teremos que pegar amanhã, as 6h da manhã. Fomos à bilheteria e fomos informados que eles partem a cada 20 minutos do ponto C5 (no final do dia descobrimos que nem todas as informações estão corretas), e já compramos nossos ticket, por 3 euros cada.

De lá seguimos rumo a à Gallerie dell'Accademia, mas ela estava toda coberta com tapumes para restauração. Em frente a academia está a ponte que leva o mesmo nome. Paramos para tirar umas fotos da Basilica di Santa Maria della Salute, vista ao fundo e seguimos em direção à ela.

(foto tirada da ponte dell'Accademia, ao fundo a basílica)

Andamos pelas ruelas por mais alguns minutos e, logo passando por um pequeno túnel, nos deparamos com a imponência da basílica. A construção é muito, muito grande. Na frente está a porta de entrada que é tão grande que quem fica na porta parece não fazer parte de um cenário de gigante.

(foto da porta da Basílica di Santa Maria della Salute)

Seguindo adiante, à ponta da ilha, tem uma estátua de um menino nu segurando um sapo, onde uma guarda fica ao lado, chamando a atenção dos engraçadinhos que queiram tirar onda com a imagem. Não encontrei o significado da estátua.

(estátua do menino e o sapo)

De lá se tem uma bela vista das outras ilhas, principalmente a de La Giudeca, além da própria Piazza San Marco, para onde fomos, após voltarmos pela Ponte dell'Accademia.

(foto na ponta da fondamenta della Dogana alla Salute, ao fundo La Giudeca)

Outra vista bonita é da Piazza San Marco:

Demos mais várias caminhadas, almoçamos no mesmo restaurante que no dia anterior, compramos uma lembrancinha (uma gôndola para variar) e voltamos para o hotel.


De noite fomos até o Mc Donald's, mania nossa de provar os lanches da mesma rede em outros países para ver se ten alguma diferença e,
desta vez, tudo igual. A única diferença era uma pormoção onde você retira um ticket que fica preso no copo do refrigerantes e pode
ganhar um mp3 player, um carro ou alguns lanches. E não é que a Aline ganhou um Mc Toasted!!!!

Voltamos para o hotel, adiantamos nosso check-out e, com medo de perder o ônibus que nos levaria para o aeroporto na
manhã seguinte, o atendente do hotel entrou no site da empresa de ônibus (ACTV) e me mostrou os horários exatos de saída.

O primeiro ônibus
é o das 4:40 e o segundo é uma hora depois. Como nosso voo estava marcado para 07:20, prefirimos pegar o primeiro ônibus pois, levando
em conta que, além dos 20 minutos até o aeroporto, poderíamos perder a hora e ainda correr para pegar os das 05:40.

Coloquei o alarme para 04:00 e fomos tentar dormir.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Veneza - 2° dia

Acordamos e fomos tomar nosso café da manhã no hotel.
O local é pequeno, com umas 20 mesinhas, o que o torna mais charmoso. Decoração clássica e, se quiser encarar o frio de 7 graus, pode saborear seu café nas mesinhas espalha pelo jardim.
Achei o café bem servido, com várias opções e reposições.
Novamente notei que, até no hotel, se escutam vários idiomas ao mesmo tempo.

Voltamos para o quarto e, enquanto escrevia no blog, com o silêncio e i frio lá fora, minha esposa caiu no sono de novo.

(temperatura externa)

Fomos caminhar lá pelas 11, quando já tinha esquentado, 11 graus. Fizemos o mesmo caminho do dia anterior, rumo à ponte di Rialto, mas desta vez começamos a reparar mais nas lojinhas e edificações.

(Loja de confeitos)

(ao fundo as barraquinhas que se espalham por todas as ruelas)

Paramos para almoçar na calle Rio Terá de la Maddalena, no n.2348, no restaurante que tinha um menú do dia, por 12,90 (a maioria dos restaurantes apresentam este cardápio na frente). Ele é composto pelo prato uno: massa, o prato, due: carne, e o tre: batata frita ou salada, e acompanha um copo de refrigerante, além de não cobrarem o serviço de 12%, nem taxa para sentar, que varia de 1 a 2 euros.

(o "cartaz" do Menu do Dia)

Minha esposa e eu pedimos, spaghetti à bolonhesa e a carborana, respectivamente, carne de porco e frango, batata-frita e salada, coca e fanta (que aqui parece mais uma Citrus).

(Spaghetti)

Dica: Dependendo da fome, ou de quanto está acostumado à comer, pedir apenas para um dá para servir os dois, pois, após o prato de macarrão já estávamos satisfeitos.

O dono do restaurante, que parece ser chinês, possui, bem na frente, uma sorveteria, então ele fica indo e vindo, dependendo de onde aparece cliente (e o garçom parece indiano).

De lá fomos até a Ponte di Rialto e tiramos novas fotos.

(a ponte de Rialto)

Seguimos a Piazza de São Marcos, que estava bem mais vazia que o dia anterior.

(Basílica e Piazza di San Marco em reforma)

Subímos na torre de Campanile, por 8 cada, onde se tem uma bela vista da cidade e das ilhas próximas.

(vista)

Lá em cima existem alguns observatórios que funcionam como moedas e alguns mapas indicando os principais pontos da cidade.


(cidade vista do topo da torre de Campanile)

Descemos e passeamos pela praça, cheia de gente e pombas, pois alguns turistas, principalmente orientais, ficam as alimentando nas mão para tirar fotos.





(lateral do Palazzo Ducalle)

A praça inteira parece estar em obras, acho que terá algum evento grande aqui. Além das reformas dos prédios históricos, estão montando um teatro no meio da praça, com palco e camarotes em volta então está meio bagunçado. Até a ponte dos Suspiros está coberta com painéis com foto de nuvens com chamadas para uma peça teatral.

(Ponte dos Suspiros)

A ponte leva esse nome pois, conta-se, que tempos atrás, os presos passavam por esta ponte para o sacrifício, e tinham a última vista do "mundo externo".

Voltando para o hotel paramos numa salinha que possui várias máquinas de salgadinhos, bebidas e até coisas de farmácia como band-aind, absorvente e preservativos. É um ótimo local para se fazer comprar já que não é preciso saber falar o idioma, é só colocar a nota e digitar o número do produto que procura.
A Aline quis tomar um gelatto e, no cartaz, custava 1,20 euros. Como fazia muito frio e o vento estava judiando, entramos e sentamos enquanto saboreávamos o sorvete (na Itália é comum saborear sorvete, independente do clima frio). Quando fomos pagar, fomos informados da "taxa" de 1 adicional, pois utilizamos as cadeiras. Ainda bem que não cobraram 12% de serviço.

Chegamos em "casa" e fomos tomar um banho quente, na banheira.

Fomos jantar numa pizzaria, parecida com Pizza Hut, bem perto do hotel, na rua Rio Terrá di Sabionni, que tem a fachada bem estreita mas, ao fundo, o terreno se abre e fica bem espaçoso.



Comemos uma pizza de 4 formaggio (7), que para mim só tinha gosto de mussarela, uma coca (3) e uma birra (budweiser, de 4), mais a taxa de 12% de serviço mais a taxa de 1,20 por pessoa, por comer dentro, utilizando as mesas e cadeiras do restaurante (sinceramente não consigo me acostumar com esta última taxa).


(jantar)

Depois voltamos para o hotel e tiramos umas fotos da cidade à noite.

(Veneza à noite)

Voltamos pro hotel e, como não encontramos nenhum canal conhecido na TV (não tem nem Warner, ou Discovery como em todos os hotéis que já fomos), ligamos o computador e ficamos assistindo tv brasileira via internet até pegar no sono.

Veneza - 1° dia

VIAGEM EUROPA:
DIA 20 de Fevereiro de 2011
Embarcamos em Guarulhos, às 16 horas, e começamos nossa saga de 11 horas até o velho continente. Fomos pela Alitália e foi a primeira vez que viajamos num Boeing de longo alcance, com 3 fileiras de cadeiras, cada uma com televisores individuais, onde você pode escolher entre filmes, jogos, músicas e outras informações, além de poder acompanhar, na tela central, os dados do voo, como posicionamento via GPS, velocidade do avião, tempo e distância até o destino....


(entrando em solo africano)

Dia 21 de Fevereiro de 2011

Todos esses ítens nos ajudaram a "superar" as 10 horas e 43 minutos, cronometrado no meu relógio. Desembarcamos em Roma e, para pegarmos nossa conexão até Vezena, pegamos um trem que nos conecta a outra parte do aeroporto (nestas horas que percebemos o quanto nossos aeroportos estão atrasado em estrutura). De lá, após passar pelo posto de verificação de passaporte (ou seja, lugar onde barram alguns "turistas" por N motivos) seguimos para a área de embarque.
Dica: Os países da comunidade européia exigem que todo turistas tenha um seguro-saúde. Eu consegui o nosso graças ao primo André, que me informou que alguns cartões de crétido já possuem esse serviço incluso. Entrei em contato com a Mastercard e, em poucos minutos, me enviaram nosso seguro por-email.

Mesmo sendo obrigatório, normalmente, eles não pedem esse documento, porém, para aquele perfil de extrangeiros que parecem estar entrando para trabalhar ilegalmente (jovens, solteiros, brasileiros...) ou se "aproveitar" do sistema de saúde público local, eles podem exigí-lo. Uma brasileira na nossa frente teve que acompanhar um funcionário da seção de inspeção de passaporte, para uma salinha, onde já haviam mais pessoas aguardando, e não conseguiu, pelo menos até onde vi, passar pelo "bloqueio".
Nós fomos "entrevistados" em inglês para saber o motivo da viagem, e depois de uma bela "olhada" dos pés a cabeça, passando pela aliança na mão esquerda, fomos liberados e nosso seguro nem foi solicitado.

O avião de Roma para Veneza, também da Alitália, era bem "podrinho", parecia que estávamos dentro de um ônibus.
Desembarcamos na pista do aeroporto Marco Polo, em Veneza, e pegamos aqueles ônibus que nos levam até o aeroporto.

Minha esposa ficou na esteira para pegar nossas malas enquanto fui pegar um carrinho para carregá-las. Logo vi os carrinhos mas estavam todos "presos", uns aos outros, por correntes. Pedi informação a um italiano que me informou que deveria "depositar" uma moeda de 1euro para poder liberar um carrinho e fui até uma maquina trocar uma nota de 5 euros por moedas. Tive ainda que explicar todo processo para uma americana que insistia em enfiar uma nota de 1 dollar pois não tinha euro. No fim, dei uma moeda para ela também. Este processo demorou tanto que, quando voltei, a minha esposa já estava me dando bronca pois nossas pesadas bagagens já estavam na mão dela, e ela teve que tirar sozinha.

Como nossas malas possuem rodinhas e a saída é bem próxima, nem utlizamos o carrinho que devolvi e peguei a moedinha de volta.
Passamos pela porta de saída e sentimos a brisa de Veneza, a 8 graus, nos dando as boas vindas.

Para se chegar ilha de Veneza você pode ir de táxi, lancha ou de ônibus circular. Escolhemos a 3ª opção que é a mais barata. O ônibus fica estacionado logo em frente à saída do aeroporto. Você paga 3 euros por pessoa, pode comprar o ticket com o próprio motorista, e valida seu ticket num leitor, dentro do ônibus, como em S.Paulo. O trajeto é de uns 15 minutos, cerca de 13 km. O ponto final é Piazzale Roma. De lá você já pode pegar um vaporeto (tipo de barco que funciona como "ônibus" local), dependendo de onde está hospedado, ou seguir a pé.
Dica: Se ficar hospedado perto da Basílica de São Marcos ou Ponte de Rialto, pegue o vaporeto pois evita se desgastar nas muitas pontes, e o piso não é dos melhores para se carregar malas.
Como ficamos próximo a estação de trem Santa Lucia, fomos caminhando.


Atravessar a ponte di Calatrava com uma mala de 24 quilos não foi fácil, nem silencioso, pois o barulho das rodinhas, a cada degrau vencido, nos dava vergonha pelo escândalo, mas depois fica até engraçado, principalmente quando você vê outras pessoas passando pelo mesmo constrangimento (por que não fazem uma rampa?).
(cruzando a Ponte della Costituzione)

Chegamos ao nosso hotel"Abazzia", na Calle Priuli dei Cavaletti, 68. É uma travessinha bem estreita.

O hotel, pelo menos até agora, é muito bom, apesar de bem simples, é confortável. Não possui elevador mas nada que comprometa nossos esforços (já a do maleiro...). Fica ao lado da estação de trêm e, tirando o sino que toca mais de 100 vezes em horas determinadas, não temos do que reclamar. Acesso à internet, banheira com água bem quente, café da manhã gostoso e um antendente que fala português (milagre).

(travessa do nosso hotel)

Nota: Fechamos todos nossos hotéis pelo site www.booking.com.

Como nosso check-in era às 14 horas, e chegamos 4 horas antes, deixamos nossas malas no hotel e seguimos, finalmente, para conhecer a cidade, suas pontes e córregos. Percebemos que as ruas estavam cheias de confetes jogados e depois, lendo em um cartaz colado na porta de uma loja, vimos que, no dia anterior, fora o primeiro final de semana do carnaval de Veneza.

(Os confetes espalhados pelas ruas)

Começamos a caminhar e caminhar e caminhar.....

(engraçado ver uma rua acabando num córrego)

Como li em outros blogs que o legal é você se perder pelas ruelas sem se precupar, assim o fizemos. Andamos, andamos e andamos.

(as casas amontoadas e os tradicionais varais com as roupas penduradas)

As construções são bem antigas e, a maioria, não esconde a idade, nos passando a impressão que, se fosse no Brasil, lembrariam cortiços.

(uma ruela "medonha")

O mais legal é se espantar quando, do nada, se depara com uma linda construção, ou o que restou dela, chamando a atenção dentre tantas outras, como igrejas ou pracinhas simpáticas.

(Chiesa San Giacomo di Rialto)



Achei muito legal que em Veneza você escuta diversos idiomas ao mesmo tempo.


Continuamos nossa caminhada até encontrar a Ponte di Rialto e a Piazza di San Marco. A ponte é a maior de Veneza e é rodeada por lojinhas.

(Ponti di Rialto com decorações do carnaval)

Já na Piazza está a Basílica di San Marco, o Palazzo Ducale, a galeria de arte moderna, a Campanile di San Marco e outras edificações.


(ao fundo a basílica di San Marco)

Nessa piazza, partindo em direção ao grande canal, estão 2 pilastras. Uma com a estátuas de um leão com asas, que simboliza o patrono da cidade, São Marco, a outra tem um soldado, que representa São Teodoro, um general grego que foi patrono de Veneza, com um dragão aos seus pés (foi colocado depois, porém não encontrei o significado).

(pilares com as estátuas na Piazza di San Marco)

As pilastras eram a porta de entrada cerimonail de Veneza, mas também era o local de enforcamento e decapitação de criminosos, traidores e até homossexuais. Dessa forma, venezianos supersticiosos evitam passar entre as colunas, considerando que elas dão azar.

Depois de muitas fotos fomos comer num restaurante de rua, próximo a basílica. Pagamos aproximadamente 13 euros por prato (spagheti com polpete e carne com funghi) e mais 5 euros por refrigerante, além dos 12% de serviço. Putz, num almocinho quase R$80!
Começamos a busca pelo caminho de volta. Como ficamos hospedados próximo ao terminal de trêm, seguíamos, quando elas não desapareciam, as placas que indicavam o caminho para "Piazzale Roma" ou "Alla Ferrovia". Após muitos passos, consulta ao GPS (que não serve para muita coisa em Veneza) e caminhos errados, encontramos nosso hotel.


Fizemos nosso check-in, tomamos um belo banho de banheira e fomos descansar. Eram aproximadamente 18 horas e, sem jantar, pegamos no sono até às 8 da manhã do dia seguinte. Conseguimos "hibernar" graças ao cansaço da viagem e a falta de sono no avião.

* Yá, obrigado por tudo!