sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Veneza/Roma - 4° dia - 24/02/2011

4° dia - 24 de Fevereiro de 2011

Acordamos com o alarme, sem atraso e corremos para a Piazzale Roma para pegar o ônibus das 4:40. Não encontramos nenhuma alma nas ruas escuras de Veneza e, novamente, fizemos a maior barulheira com o som das rodas ecoando na ponte di Calatrava.

O ônibus já estava no ponto com mais umas 8 pessoa à bordo. Pontualmente às 4:40, partimos, chegando 20 minutos depois.

O aeroporto estava bem vazio e ninguém na fila da Alitália. Fizemos o check-in, passamos pelo detector de metais e inspeção das bagagens de mão e ficamos esperando, por 2 horas, nosso embarque.

O que achamos de Veneza:
O lugar é mesmo lindo, com seus córregos e pontes compondo a bela cidade romântica. Da mesma maneira não facilita o turista que apresenta alguma restrição de locomoção.
O cheiro não estava tão ruim quanto disseram, talvez pelo frio, só em alguns pontos dava para sentir odor de esgoto. As ruas não são tão limpas quanto imaginava. Achamos as pessoas bem educadas e atenciosas, o mínimo que podemos esperar de um ponto turístico. A Ponti di Calatrava deveria ter rampas ao invés de degraus. Dois dias são suficientes para conhecer.


Roma:
O voo foi meio tenso, com muita turbulência, mas chegamos bem em Roma.
O aeroporto de Fiumicino fica na costa, na beira do mar e não fica próximo à cidade de Roma. Para se chegar até lá você pode pegar trêm, ônibus, carro alugado ou táxi. Como já sabia que chegaríamos cansados e com sono, escolhemos a última, e mais cara, opção.
Tomamos um susto quando não encontramos nosso "motorista", que deveria nos aguardar na saída. Depois de algumas voltas no saguão a Aline o encontrou, e seguimos até Roma.

O trajeto do aeroporto de Fiumicino até Roma é meio longo e pegamos bastante tráfico e lentidão, o que nos lembrou muito São Paulo. Como os modelos dos carros são bem diferentes dos brasileiros, apesar das montadores serem as mesmas, conseguimos passar uma boa parte do trajeto acordados, reparando neles. Ao final já estávamos vencidos pelo cansaço e roncando, para alegria do taxista.

Chegamos ao hotel Britânnia, próximo a estação de trêm Termini, às 10:30 e como sairemos no dia 24, às 4 da manhã, novamente, pedi para que trocassem nosso café da manhã daquele dia para hoje, mas fomos informados que o café já havia terminado às 10 horas (me pareceu mais má vontade), e que nosso quarto só estaria pronto às 12 horas. Além disso fomos informados que a internet estava inacessível e em manutenção (isso que internet é o primeiro item que uso para escolher o hotel). Deixamos nossas malas e fomos conhecer as redondezas.

Paramos para tomar café no Mc Donald's, perto da estação Termini, onde fomos logo em seguida, para colher informações sobre passagens de trêm para Florença e Pisa. O passeio té Pisa demoraria 8 horas, ida e volta, o que nos desanimou. Da estação voltamos para o hotel onde fizemos check-in, arrumamos nossas bagagens e saímos para um "pequenos" city-tour.

Começamos pelos pontos próximos ao nosso hotel, seguindo pela Via delle "Quatro Fontane" e, pela seqüência do mapa, elas seriam as primeiras. Quando nos demos conta já tínhamos passado por elas e nem percebemos, talvez pela preocupação de não sermos atropelados pelas scooters (ou outros modelos parecidos), por Smarts (ou outros modelos parecidos), ou pedestres que circulam em abundância (mais tarde percebemos que essas fontes ficam num cruzamento, ocupando as calçadas). Nós não voltamos atrás para procurá-las e seguimos até a Fontana del Tritone que, infelizmente, fica num cruzamento caótico e não dá para chegar perto. Fomos em frente até a Trinitá dei Monit, uma capela muito bonita e, a sua fente, a famosa escadaria que serve de passarela para desfiles das grifes famosas.

(Scalinata Trinità dei Monti vista da Piazza de Spagna)

Descemos as escadarias e seguimos na mesma direção até a Piazza del Popolo, que estava passando por várias reformas, o que atrapalhou nossas fotos.

Seguimos no sentido contrário, descendo pela via del Corso e, após minha esposa comprar um agasalho de frio, chegamos, de repente, a Fontana di Trevi, usei a expressão "de repente" pois ela fica numa travessinha tão pequena que nem se espera que, logo à frente, se deparará com tal ícone romano.

(primeira vista da Fontana di Trevi, entrando pela travessa)

Adorei ver a expressão da Aline que parecia estar em êxtase.

(Pose para foto na Fontana di Trevi)

Como manda a tradição, se jogam duas moedas, de costas, na fonte. Antes de lançar a primeira se faz um pedido e, antes da segunda, pede para que retorne ao mesmo lugar futuramente.

(realizando os pedidos)

Como caminhamos muito para chegar até lá, aproveitamos para comer a pizza em pedaços, em frente ao cartão postal, 2 pedaços + 1 refri de 600ml por €6,50. A Sprite tem gosto diferente, lembra o sabor daquelas pastilhas de anti-ácido. No balcão estão diversas pizzas, de vários sabores que, após sua escolha, passam por um forninho para esquentar.

(opção de pizza quadrada)

Fomos fazer nossa digestão pousando para fotos em frente à fonte.
Continuamos seguindo o mapa até as atrações próximas, Templo Adriano, Pantheon, Palazzo Madama, Piazza Navona, onde está o consulado brasileiro, e, descemos até Campo de Fiori.

(Pantheon)

Nota: Já tinha reparado até minha esposa me chamar a atenção. Aqui, como em Veneza, existem mendigos que ficam pedindo esmola de uma maneira bem peculiar. Eles ficam "derretidos", ou seja, se espalham pelo chão, como se estivessem se arrastando, porém sem se mover, fazendo um barulho parecido com um choro, e com uma caneca na mão. Não temos o hábito de dar dinheiro para esse tipo de pedintes porém, para os artistas de rua, como o Chaplin que encontramos na Piazza Navona, demos €1 que nos rendeu um belo filminho.

Após todos esses pontos já estávamos cansado e decidimos voltar pela Corso Vittorio Emanuele, passando pela Área Sacra, Chiesa del Gesú, Palazio Venezia, Piazza Venezia, Colona Traiana e Mercati Traineri, de onde se dá para ver o Coliseu ao fundo. Finalmente chegamos na Via Nazionale, onde pudemos seguir ao nosso hotel, sem antes "brigar" com os smarts e scooters pelo camínho.

Tomamos um belo banho e fomos dormir. Às 22 horas fomos jantar num restaurante perto do hotel onde comemos uma pizza, bem fraquinha por sinal, e um suco de laranja, que aqui é vermelha, voltamos a dormir novamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário