quinta-feira, 10 de março de 2011

Londres - 17 dia

Nosso último dia em Londres. Acordamos para não perder o café da manhã e nossos primos foram se despedir pois estão indo para Bruxelas e Amsterdam.

Entramos no site da Alitalia para saber o peso e quantidade de malas que podemos levar e tivemos umas informações bastante desencontradas.

Se for uma viagem dentro da Europa podemos levar 2 malas de 23 kg cada, se for para o Brasil, 2 de 32 cada. Como estamos voltando para nosso país, mas temos que fazer uma conexão em Roma, neste primeiro trecho só podemos levar malas com, no máximo, 23 kg. Logicamente que esses são valores para classe econômica. Como levamos apenas 2 malas, sendo uma enorme que pesou 24 kg e uma menor de 20kg, pesadas no trecho Roma-Paris, que a atendente já deu uma reclamada, tivemos que comprar uma terceira mala para dividir os pesos.

Sendo assim fomos correndo ao metro para a, adivinhem, Lilly Whites.

Como iríamos ao aeroporto de metro, já aproveitamos para comprar os tickets para Zona 6, acesso ao aeroporto Heathrow, por todo o dia, por £8 cada.

Chegamos na L.Whites 5 minutos antes de abrir (a loja abre as 10), ficamos na porta aguardando, junto com outros tantos estrangeiros, principalmente brasileiros, do lado de fora.

Portas abertas, mala comprada (por £12 da marca Dunlop), voltamos para o hotel a tempo do check-out, marcado para as 11h.

Seguimos nós e as três malas ao metro, iniciando nova batalha entre bagagem x escadas (as estações de Londres possuem bastante, e compridas, escadas rolantes porém, em alguns trechos, elas simplesmente não existem).

Pegamos a linha Picaddilly Line, que liga Londres ao aeorporto Heathrow. Preste atenção ao embarcar no destino final que mostra no painel eletrônico. O aeroporto possui 5 terminais, sendo o 4 e 5 separados do restante.
Como nosso terminal era o 4, tivemos que esperar o trêm seguinte.

Os vagões de Londres apresentam, ao lado das portas, uma área de preferência para colocar malas. Sendo assim conseguimos seguir tranquilamente até o aeroporto, viagem que dura uns 45 minutos. Durante este percurso você fica admirando a mudança do cenário do centro para a periferia, passando por bairros mais pobres, mais "caseiros", sítios e até campos de golfe.

O acesso ao aeroporto é muito fácil, ou seja, a plataforma fica um andar abaixo dele.

Como chegamos muito cedo ficamos esperando por 2 horas para aguardar os funcionários da Alitalia chegarem e, quando fomos efetuar nosso check-in, nossa mala maior pesou 28 quilos e fomos "mandados" para um setor dedicado à "re-arrumar" as malas ao lado de uma balança. Assim fizemos e voltamos ao check-in.

Finalmente deixamos Londres e estávamos voltando ao Brasil.

O voo Londres - Roma levou 1 hora e 55 minutos, sem nenhum problema.

Fizemos nossa conexão e embarcamos de volta para nossa amada terra.

O voo de 11 horas e 55 minutos é muito cansativo e não foi possível dormir (só mesmo na classe executiva) pois tinha uma criança que insistia em dar um "showzinho" chorando por quase toda a viagem.

O que achamos de Londres:

(Rio Thames e o Parlamento, visto da London Eye)

Ficamos perto das estações Victoria e Pimlico, uma área onde os hotéis são quase todos parecidos e, com exceção das ruas próximas a estação Victoria, o bairro parece cenográfico. Tudo bem arrumado, limpo e organizado.

Os londrinos que conhecemos, como o Adam, recepcionista do nosso hotel, nos pareceram muito simpáticos, alegres e atenciosos. Mas a maioria das pessoas que trabalham em Londres são estrangeiros. Encontramos muitos brasileiros, indianos, africanos e árabes.

O clima que pegamos foi de muito frio, entre 5 e 10 graus, e um vento forte, o que não me agradou em nada, pois eu amo o calor.

Assim como São Paulo, Londres não é uma cidade que você gosta pela beleza que apresenta e sim pelas atrações que ela possui.

Em Londres sentimos muita segurança, mesmo com muitas placas avisando para não se desprender de seus pertences, principalmente em restaurantes.


Agradecemos por tudo dar certo, em nossa viagem, e esperamos que assim continue com nossos primos André e Aline, que seguem para Bruxelas e Amsterdam.

Agradecemos por todos que acompanharam nosso dia-a-dia.


Veja o vídeo da nossa viagem:

Qualquer dúvida, informação ou comentário, favor postar.

Não deixem de acompanhar a continuação da viagem dos nossos primos:

terça-feira, 8 de março de 2011

Londres - 16 dia

Fomos direto para Piccadilly Circus, na loja Lilly White, como combinado.
Andamos todos os 6 andares da loja atrás das melhores promoções.

Saímos e fomos comer na Pizza Hut, ao lado, um menu com buffet de salada, pizza e refri à vontade, por £6,99.

Em Londres, como em Paris, existem banheiros públicos, porém aqui se paga 50P (50 pence, ou £0,50) por 20 minutos de utilização. Após esse tempo, um sinal sonoro dispara e a porta se abre automaticamente.

(o banheiro público)

De lá nossos primos voltaram para o hotel e nós continuamos andando pela Regent Steet atrás de outras lojas baratas, porém não achamos e voltamos para Lilly White finalizar nossa lista de compras.

Na volta, de "tube", descemos duas estações após a nossa, na estação Stockwell, local onde o brasileiro Jean Charles foi executado, por engano.

(mosaico em memória de Jean Charles, na saída do metro Stockwell)

De lá voltamos para nosso hotel para ver se nossas roupas caberiam nas malas.

Londres - 15 dia

Hoje amanheceu com o céu bem limpo, azul e um frio de 8 graus.
Novamente fomos ao Palácio, 1 hora antes, para ver a troca da guarda.

Chegando nas proximidades já notamos bastante movimentação nas ruas e vários ônibus turísticos parados.
As grades já estavam todas ocupadas e tivemos que atravessar a rua para subir nas escadas do Queen Victoria Memorial, que fica em frente ao portão principal.

(Queen Victoria Memorial, ao fundo o Palácio)

De lá, após 40 minutos com o Sol tentando aquecer a cabeça e um vento congelando os pés, começamos a ouvir a banda tocar e um batalhão chegar pelo lado esquerdo. Após alguns minutos ocorreu o mesmo do lado direto. Todos vestiam o uniforme cinza,pois é inverno, ao contrário do tradicional vermelho.

A banda começou a tocar músicas como "somewhere over the rainbow" e "New York, New York" e, após uns 15 minutos de cerimônia ficamos de saco cheio e tentamos sair, como a maioria, até percebermos que estávamos "presos" pois os policiais locais fechavam o acesso das ruas, montados em seus cavalos, e só abriam temporariamente. Após muitas voltas, esperas e bronca dos policiais conseguimos sair.

(a fachada do Palácio e o mar de gente em frente)

Como o evento tem hora marcada para começar, a quantidade de turista que aparecem é enorme, o que torna o evento meio estressante.

Se tiver outros passeios para fazer, eu aconselho a não perder seu tempo neste.

De lá fomos ao metro e, enquanto comprava os bilhetes nas máquinas, duas pessoas nos passaram seus bilhetes, para o dia todo, para nós.

O bilhete do "tube" tem valores gozados aqui. Se você só for usar só uma vez, paga £4, se for mais que isso paga £6 e pode andar o dia inteiro. Como muitas pessoas fazem 2 viagens (ida e volta), quando deixam a estação na volta, repassam o bilhete para aqueles que estão comprando nas máquinas, pois os bilhetes ainda estão valendo.

(dentro da estação existem espaços demarcados para músicos se apresentarem, como o que está sentado do lado direito, no fundo)

De lá seguimos ao Museu da História Natural, que mostra os estudos de Charels Darwin, sobre a evolução das espécies, tanto do Homem, quanto de dinossauros, insetos e até minerias. O museu é bem legal, bonito e gratuito.

(vista interna do museu)

Seguimos na mesma rua do museu, Cromwell Road, e almoçamos num dos restaurantes da Valerie Patisserie, que serve desde almoço até bolos de aniversário. Fomos atendidos por um garçon português (muitos atendentes são brasileiros).

(almoçando no Valerie Patisseire)

Depois seguimos na mesma rua até uma lojinha humilde, que ocupa todo o quarteirão, chamada Harrods (www.harrods.com).
Eu nunca entrei na loja das Daslu mas, com certeza, faria a mesma cara de quando vi os preços que encontramos (eu particularmente acho um absurdo pagar tão caro por roupas.
No piso inferior, por dica do garçom português, existe um um anel que está exposto, que o dono da loja, Dodi Al Fayed, deu para a Princesa Diana, uma noite antes do acidente, e as taças de vinho, sendo que a da Princesa Diana está até marcada com o batom, que ela usou na noite do acidente.

(o memorial à Princesa Diana)


(o anel de noivado)

Voltando ao nosso mundo real seguimos, de "tube", até a estação Piccadilly Circus, onde falam ser o agito de Londres. Ao descer já percebemos que lá realmente é o centro, com muitas pessoas correndo de um lado para o ouro, disputando espaço nas faixas de pedestre e os carros disputando uma brechinha com os ônibus (de 2 andares, lógico). Lá está o painel eletrônico, em curva, além de diversas lojas de departamento, e vários teatros, museus...

(Piccadilly Circus)

Como em toda a cidade, existem lojinhas que só vendem lembrancinhas, porém, nesse lugar, existe uma grande, e nem por isso mais barata, onde pode se encontrar de tudo.

(Mr. UK!)

Já estávamos indo embora quando entramos na Lilly Whites (www.sportsdirect.com), que fica ao lado da saída a estação, e a besteira estava feita. Lá encontramos Nike Shox por £60, e várias roupas da Everlast por preços muito baixos. Como tinha muita coisa para ver e já estava ficando tarde decidimos voltar no dia seguinte.


(anoitecendo em Piccadilly)

Voltamos para o hotel e fomos ao pub na mesma rua.
André e eu experimentamos alguns chopps, que são servidos à temperatura ambiente, e, com certeza, preferimos o chopp da Brahma.

Novamente fomos atendidos por uma paulista, que nos mostrou no mapa qual estação morreu o Jean-Charles, que é bem próxima de onde estamos. Se der passaremos lá amanhã.

Voltamos para o hotel para descansar pois amanhã será dia de compras.

domingo, 6 de março de 2011

Londres - 14 dia

Domingo frio, para varia, temperatura de 9 graus e meio nublado.
Acordamos e fomos até o Palácio de Buckingham, mas a troca da guarda será só amanhã.

(em frente ao palácio)

De lá partimos para o metro ("tube" com é chamado aqui), onde compramos o bilhete para o dia inteiro, por £6 cada, e seguimos até o museu Madame Tussauds, o museu de cera.

Existem várias entradas para o museu, para quem comprou antecipado pela internet, para quem comprou a entrada antecipada com outras atrações (como nossos primos fizeram ontem) e para grupos fechados com mais de 15 pessoas.

Como não nos enquandramos em nenhuma das opçãos tivemos que pegar a fila para comprar, que, quando chegamos, deveria ter uns 100 metro.

Atenção, não se deixe enganar pelo tamanho da fila que enxergar do lado de fora, na calçada, pois ela ainda continua por bastantes corredores e escadas no lado interno. Ficamos, desde que entramos, por 2 horas na fila, até conseguirmos comprar os bilhetes e entrar no museu.
Muitas pessoas desistiram da fila, mesmo lá dentro, pois ela é realmente lenta e cansativa (pior que Hopi-Hari em feriado). Nossos primos, com a entrada nas mãos, levaram apenas 20 minutos.


(aguardando, na escada, em um dos 120 minutos de fila)

Os personagens que estão na primeira parte são bem legais, estão vários atores de Hollywood e outras celebridades.


(encontrando com nosso amigo Bruce, em Londres)

O museu é dividido em várias salas, de acordo com o gênero: atores, políticos, esportistas, cantores....

(Eu e meu amigo Jim)

Como o museu estava muito cheio, às vezes ficava bem difícil tirar fotos do lado dos modelos.

(Aline com sua melhor amiga)

Alguns modelos mais novos, como o ator que faz o vampiro no filme "Eclipse" e o presidente americano "Obama", estão cercados e só os funcionários do museu podem tirar (vender) a sua foto.

(dando umas dicas para meu amigo Tiger)

Após algumas salas você pode acessar um "corredor do medo", que é um tipo de chamariz para divulgar o "Museu do Terror", um tipo de parque como "A noite do terror", do Playcenter, em São Paulo. Lá você passa por um labirinto com vários personagens que ficam te dando susto no escuro e, no final, estão modelos de cera dos maiores assassinos conhecidos.

(Aprendendo a dançar com M.Jackson)

Após a visita pelo museu, você entra num trenzinho, parecido com táxi londrino, que é um tipo de "Montanha Encantada" que conta um pouco da história de Londres.

(curtindo um reagge com Bob)

Após esse passeio pode entrar no cimena 4D, com o Homem-Aranha, Capitão América, Homem de Ferro e Wolverine. O filminho se passa em Londres e é muito legal. Vale à pena conferir (e olha que sofremos para entrar).

No final existe uma lojinha, lógico, com suvenirs do museu e de Londres.

Como demoramos muito para entrar, na saída não encontramos nossos primos, então fomos comer numa Pizza Hut que tem perto e seguimos, de metro, até estação Tower Hill, a mais próxima da Tower Bridge que, por sorte, encontramos nossos primos atravessando do outro lado da rua.


(foto mal tirada pelo André, da vista da Tower Bridge)

Tiramos várias fotos da ponte e da Tower of London onde, infelizmente, não entramos pois restavam menos de 30 minutos para fecharem a visita.

Perto da estação existe um memorial, The Tower Hill Memorial, aos mortos na segunda guerra, a céu aberto, com as paredes coberta de placas com vários nomes gravados.
Como a internet do hotel é horrível, quando chegar em S.Paulo posto o vídeo aqui.

De lá seguimos para Capela Saint-Paul, a maior de Londres onde tiramos mais fotos.
O Sol já estava se pondo e atravessamos a rua para uma loja grande de roupas, em frente a igreja.

(saindo da igreja St. Paul, com o entardecer)

Após algumas olhadas nas roupas voltamos para o hotel, já anoitecendo.

(vista do céu, na rua do hotel)

Mais tarde demos uma volta para procurar algo para jantar e acabamos comprando um lanche de carneiro, num restaurante turco, que não gostei. Esse lanche é feito com carne de carneiro ou frango, à sua escolha, num espetão igual ao do churrasco-grego, do centro de São Paulo, e depois você escolhes os demais recheios, como no Subway. Todas as suas escolhas são "embrulhadas" numa folha de pão, tipo pão sírio, e forma um tipo de wrap grandes, parecido com um charutão.

sábado, 5 de março de 2011

Londres - 13 dia

Acordamos e fomos tomar café, bem cedo pois minha esposa tinha esquecido de mudar o despertador para o fuso inglês.

Fomos os primeiros a tomar café, que é bem básico, café, leite, torrada, suco de laranja, frutas, corn flakes e croissant.

Acabamos pegando no sono novamente e nos atrasamos para encontrar com nossos primos.

Seguimos para o prédio do Parlamento, beirando o rio Thames.

(quase chegando no cartão posta de Londres)

Eu pensei que o rio fosse mais limpo e bonito, mas os prédios e construções ao seu redor são bem legais e misturam o novo com o antigo.

Ao seu redor os moradores usam as ruas para caminhar e correr, mesmo com o frio intenso, alguns vestindo apenas uma malha fina, de bermudas e uma até de camiseta.

(frio?)

Após alguns minutos de caminhada chegamos ao tão esperado "Big Ben", onde disputamos espaço para tirar algumas fotos.

(o "Big Ben")

Passamos para o outro lado do rio, atravessando a ponte Westminster Bridge, e chegamos em London County Hall, onde está a entrada para London Eye e diversas outras coisas, como Mc Donald's, boliche, diversas lojinhas de souvenirs e atrações.

("London Eye" visto da ponte Westminster Bridge)

Nossos primos compraram entradas para as atrações e nós não achamos muito interessante e não compramos.

Sendo assim eles seguiram para os passeios e nós fomos dar uma volta pela área até a ponte de Waterloo. O lugar é bem legal, com feirinhas de comidas, prédios comerciais, hotéis e o terminal de trem. Lá compramos alguns livros de confeitaria e comemos no Subway.

Na volta para o hotel pesseamos nas redondezas e paramos num restaurante chamado Loco Mexicano, na road Wilton. A comida estava bem gostosa e não saiu caro.

Voltamos para o hotel onde pegamos no sono de novo. Acho que esse frio somado ao tempo nublado nos dá mais sono.

(foto do dia)

Acordamos e fomos chamar nossos primos para saírmos e o atendente do hotel deles não achou o quarto pelo nome. Deixamos recado avisando que iríamos sair por perto.

Então fomos sozinhos ao St George's Tavern, um pub que fica na esquina da nossa rua com a Hugh street. O lugar é bem legal e comemos muito bem sem pagar tanto. No prato de petiscos com 2 copos de chopp e 2 cocas pagamos £20.

(no pub St George's Tavern)

Chegando no hotel recebemos um recado para passarmos no hotel dos nossos primos que, novamente, não foi encontrado o quarto deles pelo nome. Insistimos e ele falou que, no quarto andar, só existia um tal de "andê siboni". Será que ele não percebeu muita semelhança com Andre Sabioni ou será que foi falta de vontade.

Por falar em falta de vontade, notamos que os ingleses, nascidos aqui, pelo menos até agora, nos pareceram ser bem dispostos a ajudar, alegres e educados, já os imigrantes são o oposto.

Voltando ao nosso dia, nos encontramos com nossos primos e fizemos o planejamento para amanhã.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Paris / Londres - 12 dia

Acordamos, tomamos café e fizemos o check-out. Pegamos o metro até a estação Denfert-Rochereau onde fizemos baldeação para Gare du Nord, vencendo as diversas batalhas entre malas x escadas (não entendo como uma cidade tão turística não investe nas estruturas das estações de metro que são velhas, sujas e mal-cheirosas).

Seguimos as placas da Euro Star e chegamos ao check-in, pois já havíamos comprado os bilhetes em são Paulo. Após o check-in você passa pelo guichê francês de conferência de passaporte e, após 10 passos, no guichê britânico de imigração.

(área de embarque)

Esperamos alguns minutos na área de embarque e embarcamos.
Quando compramos os bilhetes pela internet, não pudemos escolher os lugares, ao menos foi isso que disse meu primo André, e, para nossa infelicidade, pegamos bem as cadeiras que ficam entre as janelas, ou seja, quase sem vista para fora.

Após o trem partir trocamos de lugar, na primeira cadeira do vagão, com uma vista ampla.

Dica: Tente não sentar nas extremidades dos vagões pois as pessoas ficam andando entre eles para ir ao banheiro ou bar.
Para isso elas precisam abrir as portas, que não são tão silenciosas, o que acaba atrapalhando qualquer soneca.

(soneca no trem)

No começo se tem uma vista da periferia de Paris, com bairros feios e, perto de um aterro sanitário, uma favela. Mais afastado da urbanização a velocidade aumenta e aparecem os campos de plantações, várias pontes e túneis e mais plantações.

Após uns 80 minutos a vista é interrompida pela entrada no túnel, que atravessa o canal da Mancha.

A viagem é meio cansativa, mas deu para tirar um cochilo.


Desembarcamos em Londres, na estação St. Pancras e já encaramos uma confusão para comprar os bilhetes de metro. Como a fila das máquinas estava menor, compramos por lá, no cartão do André, e pagamos £4 por pessoa.

O metro é bem velho porém possuem escadas rolantes. Descemos na estação Pimlico e fomos aos hotéis, que são vizinhos.
Fizemos o check-in no Vitor hotel, com um atendente bem atencioso e educado. Já nosso primo reclamou da antipatia do seu recepcionista.

Arrumamos as bagagens e fomos almoçar num restaurante, tio KFC, chamado "Nando's", perto do hotel. Depois saímos para conhecer as redondezas e fizemos compras no mercado.

(cabine telefônica, ícone de Londres)


Voltamos para o hotel, já escurecendo para "aproveitar" nosso enorme "quartinho do castigo".

Nosso quarto deve ter uns 3,5 x 2,5m. Só para se ter uma idéia, quando abrimos a porta para entrar, ela pára no meio, pois bate na cama.
O chão é de carpete, mas parece ter uns tacos (alguns meio soltos) por baixo. Apesar do aquecedor o quarto não esquenta pois a temperatura não sai dos 18 graus (trouxe um termômetro).

Já o banheiro é gelado a qualquer hora, possui um piso meio emborrachado mas também dá a impressão de tacos soltos por baixo.

A água do chuveiro é bem quente mas, na pia, as torneiras são separadas conforme a temperatura, ou seja, existe uma torneira em cada canto da pia.

Para usar água morna temos que tampar o ralo e encher com as duas ligadas, como uma banheira.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Paris - 11 dia

Dia 11:
Após tomarmos café fomos até o metro e compramos o bilhete para a zona 5, onde está o parque da Disney. As máquinas de bilhete estão em todas as estações e é possível comprar o bilhete certo digitando o nome da estação de destino. Pela estação Charles de Gaulle se faz baldeação para linha RER A, vermelha, que termina em Marne-la-Vallée/Chessy, que está simbolizada com as Orelhas do Mickey e escrito "Disney".

Após quase 1 hora de trem (de 2 andares) descemos em frente aos parques. Chegamos perto de 10 horas, com o parque abrindo.


(Aline no andar superior do trem rumo à Disney/Paris)

Deixamos para comprar a entrada no parque, apesar de vender no hotel por €61, pois tentaríamos pegar o desconto da carteirinha de estudante ISICS e por termos bilhetes de metro para 5 dias, que também dão descontos.

(lugar de criança feliz)

Todos conseguimos descontos e não pagamos o preço cheio de €68, que dá direito ao parque da Disney e da Universal.

(entrada do parque da Disney/Paris)

No primeiro parque encontramos bastante atrações para crianças e as montanhas-russas são meio fraquinhas. Lá passamos a primeira boa parte do dia, esperando nas filas, brincando, comendo e passando frio.


(brincando em uma das atrações do parque)

Lá ficamos até às 16 horas, quando seguimos ao segundo parque onde estão os brinquedos mais legais para adultos, principalmente o Hollywood Tower, o famoso elevador que cai (para mim o mais legal do parque).

(Aline pousando em frente da torre com as orelhas do Mickey)

(Estátua do Buzz"ão" e, abaixo, a Buzz"inha")

Após 3 horas o parque fechou e pegamos a trem para voltar ao hotel.

Embarcamos na estação e, após parar na primeira estação, o trem ficou parado por 45 minutos, dando início a uma série de sons como choros de crianças, adolescentes rindo e reclamando, ao mesmo tempo, e um monte de gente fumando na porta do trem ( e até dentro).

Chegamos na nossa estação após quase 2 horas, desde o embarque e jantamos ao lado do hotel.

Amanhã partimos para Londres, de trem, ao meio dia.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Paris - 10 dia

Dia frio, para variar, 7 graus.
Tomamos café, encontramos com nossos primos e fomos ao metrô, onde compramos um bilhete que vale por todo o dia, nas áreas 1 e 2 de Paris, por uns € 6,50 cada.

Seguimos até o museu do Louvré, onde compramos o ticket de entrada por €10 cada (desconto somente para quem estuda na União Européia, com comprovante), numa tabacaria, ainda no piso do metro. Subimos a escada que leva ao saguão principal do museu.

(sagüao principal do museu)

Para nossa sorte, com os ingressos nas mãos, pulamos as grandes filas das bilheterias e seguimos para a visitação.

(vista da parte externa, de dentro do museu)

O museu está dividido em 3 partes, ou "braços". Fomos logo no que está o quadro de Mona Lisa que, logicamente, é o mais concorrido e não deu para chegar muito perto. Como tudo em Paris, o museu é cheio de escadas. Nossa visita durou cerca de 2 horas mas dá para passar todo o dia, e até mais, se quiser visitar tudo.

(o quadro mais famoso do museu)

De lá seguimos para o Pompidou, um prédio bem legal que tem toda sua estrutura à mostra.

(a estrutura do Pompidou)

Bem próximo de lá está a estação Halles, uma mistura de shopping com estação de trem e metro, onde comemos na Pizza Hut, pizza e refri à vontade por € 11,90 cada.

No caminho para o metro meu primo parou na Fnac para comprar um video-game Xbox, que teve que carregar durante todo o resto do dia.

Fomos nós, e a sacola do vídeo-game, até a estação Anvres, onde descemos para pegar o funicular (com o mesmo bilhete do metro), para chegar até a igreja de Sacré Coeur, num ponto bem alto, com uma bela vista da cidade.





(vista da igreja antes de pegar o funicular)

Como estava Sol ficamos descansando por alguns minutos na escadaria da igreja, ao som de um violão tocado por um artista de rua.


(fachada da igreja, no alto da cidade)

A rua que dá acesso ao funicular parece a Ladeira Porto Geral de São Paulo, com várias lojinhas de suvenirs, tecidos, roupas de baciadas e mais um monte de coisas.

Voltamos ao metro e descemos na estação La Faiete, onde existe uma galeria gigante, que dá nome à estação, com produtos para gente chique, e preços nada proveitosos.

Voltamos para o metro, fizemos mais um monte de baldeação e voltamos para o hotel.

Dica: As estações de trem e metro (assim como toda a cidade) de Paris são muito antigas e recheadas de escadarias, são poucas as escadas rolantes, portanto evitem malas muito pesadas e calçados desconfortáveis.

Nossos primos foram para o hotel e nós fomos pegar um lanchinho no Subway para jantarmos.

Marcamos com nossos primos amanhã, às 8 horas, para seguirmos para Disney.

terça-feira, 1 de março de 2011

Paris - 9 dia

Dia 9

Amanheceu nublado, 8 graus e 59% de umidade. Após conseguirmos dormir por 12 horas seguidas, novamente, tomamos café no hotel, que não está incluso na diária, por €9 cada (já que ao redor um bom café da mnha já é mais caro), e encontramos nossos primos que estão no hotel ao lado.

Fomos até s margens do rio Sena, perto da torre, pegar o Batobus (www.batobus.com), um tipo de barco para turismo que fica circulando no rio, parando nos principais pontos turísticos. Você paga €14 pela passagem, ou €9 se tiver qualquer carteira que prove ser estudante, recebe um ticket com a data da compra e embarca. Com esse ticket você pode descer e subir nos barcos (somente os que pertecem à rede Batobus, pois existem outras empresas que também fazem o serviço) duranto o dia inteiro.
Como é inverno e anoitece cedo, o último barco era as 16:30 (durante o verão fica até as 22h).

No caminho o Sol apareceu. Descemos na primeiras estação, museu D'Orsay, após 20 minutos, e enquanto nossos primos pegaram uma fila bem grande para conhecer o museu, nós fomos até o jardim da Ecoile Militare tirar mais fotos na torre Eiffel, achando que fosse perto e, após uns
40 minutos chegamos ao destino.


Como estávamos mais perto da estaçaõ da torre do que da estação do museu, pegamos, novamente, o Batobus na primeira estação e seguimos para "buscar" nossos primos na segunda.

Seguimos para Notre Dame, uma igreja estilo gótica que fica em uma ilha no Sena, e pegamos e encaramos a fila para subir até as gárgolas, que são aqueles seres "demoníacos" que decoram as paredes externas da igreja.


(Igreja Notre Dame às margens do rio Sena)

A fila para subir fica numa porta do lado esquerdo da igreja. Eles fazem grupos de 20 pessoas, que sobem a cada 10 minutos (pois o espaço é muito apertado), sendo assim ficamos uns 30 minutos esperando a nossa vez. Após este período se paga 8, ou €5 se for estudante, no bilhete e então subimos a escalada elicoidal.

Os degraus são estreitos e estão muito gastos, formando um desnível perigoso.
Eles não avisam mas a subida é muit puxada e, para quem tem algum tipo de restrição ou dificuldade de locomoção, aho que esse passeio não é aconselhável. Após muitas voltas, degarus e dores nas pernas se chega na primeira "parte" que é um lojinha com lembrancinhas da
igreja.

Após uma breve olhada nos produtos tomamos fôlego e continuamos a escalada que, no final, fica mais estreito, causando falta de ar e claustrofobia em alguns turistas, como aconteceu com minha esposa.

Lá de cima se tem uma bela vista das gárgulas e dos arredores da igreja.

(as diversas gárgulas espalhadas pela igreja )

Descemos todos os degraus e, tontos, sentamos no banco da praça em frente para recuperarmos nosso fôlego.

Pegamos novamente o batobus seguindo para o museu do Louvre e, após sermos informados que bem nas terças, dia em questão, ele fica fechado de terça (existe um rodízio entre os museus, sendo que cada um fecha num dia da semana. No dia anterior era o D'Orsay que não estava funcionando).

Voltamos para a estação que embarcamos, ao lado da Torre Eiffel, e subímos até a praça no Trocadéro, onde tiramos mais fotos. Assim como em São Paulo existem aqueles malandros, que já se percebe pela cara, que ficam fazendo aquele joguinho, em cima de uma caixa de papelão, onde o cara fica embaralhando 3 cartas sobre a caixa e você tenta descobrir onde está a certa para ganhar a aposta.Nem demos atenção mas tinha bastante gente participando.


No caminho de volta ao hotel, paramos para almoçar num restaurante por perto, com um menu para turistas, por €11,90, com direito a escolher um prato principlas + um acompanhamento: entrada ou sobremesa. As mulheres ficaram com a segunda opção.

Ao anoitecer seguímos de metro ao Montparnasse, dica do nosso primo Raul, que é um edifício bem alto, que possui um acesso que fica na estação de metro que leva o mesmo nome, onde é possível ter uma vista de Paris, em 360 graus.

Ao chegarmos lá ficamos perdidos para achar o acesso (siga as placas Tour Monteparnasse), que fica numa saída à esquerda, após passar pela catraca. Para nossa infelicidade o acesso estava fechado. Saímos da estação e fomos até a entrada principal do prédio e encontramos
outra entrada para o tour, por €10, ou €7 se for estudante ou comprou o bilhete de metro válido por 5 dias. A vista é bem legal, vale à pena conferir.



Retornamos de metro até a torre e esperamos até as 22 horas, outra dica do Raul, quando várias luzes brancas começar a piscas, durante 5 minutos. Como existem vários ambulantes vendendos miniaturas da torre já comprarmos de lembrancinha para nossos funcionários. Após negociar conseguimos 14 chaveirinhos por €2.


(torre com as luzes brancas piscando)

Voltamos para o hotel para descansar.

*Yuki, descanse em paz!