sábado, 13 de fevereiro de 2010

9º dia de Viagem de Viagem de Lua-de-Mel

Acordamos e fomos tomar café. Pegamos um táxi, para o Albrook Mall, que era bem acabado. Ele queria cobrar U$ 7, mas negociei por U$ 5. O táxi era tão ruim que tinha um rombo no teto e outro nas costas do banco do motorista. A suspensão traseira, no meu lado, não existia mais e parecia que tudo iria se soltar quando o carro começava a andar, de tanto barulho e tranco que fazia. Quando fizemos uma curva, em uma ponte, o táxi nem estava tão rápido, mas os pneus cantaram como em uma arrancada. Ficamos em silêncio, a Aline, eu e o motorista, que parecia o Seu Madruga, até chegarmos no shopping. Chegando lá ele deixou por U$ 3, mas fiz questão de pagar os U$ 5, para, quem sabe, ele conseguir trocar de carro. A Aline visitou mais lojas e saímos cheios de sacolas. Quando chegamos no quarto, as 14 horas, nosso cartão não abriu a porta e fomos avisar na recepção, e, para nossa surpresa, já tinham se passado duas horas do prazo do check-out. Fizemos nossas malas correndo e ficamos esperando até as 17 horas para o transporte (voucher) viesse nos pegar e levar para o aeroporto.
(Aeroporto Tocumén - Cidade do Panamá)
Fizemos o check-in do voo e aguardamos mais algumas horas para embarcar. Encontramos vários brasileiros. Como é bom ouvir nosso "português brasileiro". Conversando com eles ouvimos várias histórias, inclusive de um casal que foi furtado, no quarto, em U$1500 pelos funcionários do hotel. Outro, de Curitiba, nos falaram que foram até Colón, cidade na costa atlântica do Panamá, que fica a umas duas horas de van do centro da Cidade do Panamá. Cidade famosa pelo comércio a preços baixos, porém, segundo este casal, só vale a pena para quem compra em grande quantidade. Tiveram ainda que pagar uma "taxa" para um agente da Aduana, para voltar ao centro. Outro casal comentou sobre um incêncio que aconteceu ao lado do prédio que estavam hospedados. Nós vimos a fumaça deste incêndio, voltando do Albrook Mall, sobre uma ponte, e depois nos noticiários locais. Finalmente embarcamos. O vôo foi meio tenso por causa das turbulências. Depois de 6 horas e meia chegamos a São Paulo. Fim de nossa viagem maravilhosa. Já estamos com saudades.

8º dia de Viagem de Lua-de-Mel

Acordamos e fomos tomar café, pelo menos isso estava incluído. Não dá mesmo para entender os panamenhos, saudades de Cancún. Nosso café foi bem meia-boca, pois estávamos mal-acostumados. Fomos fazer o City-Tour, que era para durar 4 horas , segundo o Rafael, mas só durou uns 90 minutos, por nossa culpa, pois não estávamos interessados com os 4 pontos turísticos, e sim, em aproveitar os preços baixos. Conhecemos o Canal do Panamá, interessante porém não valeu os U$ 5,00 por pessoa,
a Amador Caseway, que é uma ligação que fizeram entre 3 ilhas próximas ao continente, que, segundo o Rafael, foi patrocinado pelos traficantes locais (colombianos, costa riquenhos, brasileiros, americanos, mexicanos...), por isso é cheio de Iates, lanchas e carros importados. De lá fé possível enxergar a "Ponte das Américas", na entrada do Canal do Panamá. Fomos para o centro antigo, que é bem feio e perigoso e depois voltamos para Avenida Balboa, que é tipo uma Nações Unidas. Pronto, vimos os 4 pontos turísticos. Ah, paramos também em uma igreja que tem toda a decoração do altar em outro:

Descemos no Shopping Multicentro, onde fizemos umas compras e almoçamos no Mc Donald’s e Pizza Hut e, depois fomos ao Shopping Multi Plaza, que é um shopping mais chique. Voltamos para o hotel para deixar as sacolas.
(Hard Rock Panamá)
Fomos novamente para o Albrook Mall, e, após algumas comprinhas, as lojas começaram a fechar. Pegamos outro táxi e descemos no restaurante Tony Roma’s, tipo Outback, que foi muito bom por sinal. Fomos pro hotel e capotamos de tanto bater pernas nos shoppings.

7º dia da Viagem de Lua-de-Mel

Cancún / Cidade do Panamá.
Acordamos as 4 da manhã, arrumamos os restantes das malas e fomos embora do hotel. Que pena.
(Vista aérea de Cancún)
Ao chegar no aeroporto, esperamos nosso vôo passeando pelas lojas do Duty Free. Compramos uma mala de M&M’s para o Dante e uma pimenta mexicana. Voamos para o Panamá deixando toda aquela beleza e mordomia para trás. Chegamos no Panamá em pouco mais de 2 horas. Quando saímos da área de desembarque imaginem só, tinha um cara segurando uma plaquinha com meu nome, igual aos filmes (como é bom fechar viagens com agência de viagem). Fomos até o Hotel e só então fiquei sabendo que ficaríamos no Sheraton Panamá, e não mais no El Panamá. Nenhuma preferência por um ou outro, o problema é que já havia traçado minhas rotas de vigaem dentro do endereço do El Panamá, que fica mais próximo ao centro. O Sheraton é um hotel típico para executivos, com o quarto cheio de mesas como as de escritório e tudo muito simples. Quando chegamos no hotel já vi que a coisa ia ser bem diferente pois eles não falam “mexicano”, ou seja, o espanhol deles é igual ao dos argentinos, chilenos....não é intendível, assim como nosso português para eles. Pegamos as chaves e fomos para o quarto e, mais tarde, trocamos pois a Aline falou que estava cheirando barata, embora este atual também esticesse com um cheio forte de não-sei-o-que.
Pegamos um táxi e fomos até o Allbrook Mall, que é um Shopping bem popular, pois tinha lido em blogs que lá estão os melhores preços. No caminho vi que o Panamá é uma cidade que está crescendo muito, como na Avenida Balboa, um monte de prédios sendo construídos para dividirem espaços com outros tantos cheios de espelhos e traços arquitetônicos avançados. Porém, próximo ao shopping, existem vários predinhos populares, tipo Cohab, com as roupas na janela e um monte de lixo espelhado pelas ruas.
Nossa viagem durou uns 15 minutos, por U$ 5 e começamos nossa missão de consumistas. Começamos a entrar nas lojas e, na primeira, encontramos um Nike Shox por U$ 79, sendo que, no andar de cima, havia uma ponta de estoque, com uns de U$ 55. Na loja da Puma, comprei um jaqueta da Ferrari por U$ 70, a Aline, uma bolsa por U$ 20 e um tênis por U$ 40. Tá de sacanagem? Começamos a olhar tudo e, após várias voltas, tivemos que comprar duas malas para voltarmos da viagem e já aproveitamos para colocar nossas compras. Essas malas custaram U$ 60 a grande e U$ 40 a média. Ah, compramus também, por U$ 3, uma pequena, e dentro coloquei o Wii com o Wii Fit Plus e mais os 3 controles adicionais, que compramos.

Acho que nunca fiquei tanto tempo em um shopping. Voltamos de táxi e conhecemos o Rafael, descendente de Árabe, e marcamos um City-Tour na manhã seguinte. Chegamos no hotel e começamos a tirar as compras das malas. Testei o Wii e decidimos ficar no quarto e pedir uma pizza. A Aline fez o pedido no restaurante do hotel e fui tomar banho. Ouvi, enquanto tomava banho, ela conversando com alguém e quando acabei de me banhar, ela me disse que mandaram a pizza errada, pois no menu estava escrito que, a de 8 pedaços, era U$ 8,50 e eles mandaram uma por U$ 11,50. Mais tarde voltaram com a pizza de U$ 8,50 com 4 fatias, e, para nossa surpresa, era uma pizza brotinho. Ela reclamou e fui verificar o menu, e descobrimos que, na verdade, não eram 8 pedaços e sim 8” (indicando o tamanho). Comemos aqueles enormes 4 pedacinhos de pizza e fomos dormir, com fome.

6º dia da Viagem de Lua-de-Mel

Acordamos e fomos tomar café. Voltamos para o quarto e fiquei escrevendo neste "diário", enquanto a Aline dormiu de novo, para fazermos a digestão do café. Como tínhamos direito de praticar esportes aquáticos na marina, fomos caminhando até lá, uns 10 minutos, para ver o que poderíamos fazer e fomos informados que, as atrações não motorizadas (as únicas incluídas no nosso pacote) não estavam disponíveis, pois a maré estava muito baixa. Alugamos então um Jet-sky por 30 minutos, com 2 lugares, por U$ 53. Colocamos os coletes, recebemos as instruções e fomos para a água. Infelizmente a Aline não me deixou correr de medo de deixar cair a câmera e, principalmente, de ela mesma cair e ser comida por um "cocodrilo". Como ela estava com medo e só fiquei dando volta no rasinho, decidi voltar para a marina, mesmo com 10 minutos restantes.
Voltamos para o hotel e joguei um pouco de golfe. Fomos nas piscina tomar um pouco de Sol e tomamos uns refrescos no bar molhado. Piña colada sem álcool para Aline e Tequila com 7 Up para mim.
(tirando fotos no Hotel)
Almoçamos e fomos para “La Isla” novamente. Comprei a camisa as seleção do México (que me arrependeria no dia seguinte, no Panamá) e ficamos lá curtindo o último por-do-Sol de Cancún. Voltamos para o hotel e começamos a arrumar nossas coisas. Fizemos nossa última janta no sistema All-Inclusive e fomos dormir cedo, umas 22 horas.

5º dia da Viagem de Lua-de-Mel

Neste dia não tínhamos nenhum passeio programado, mas mesmo assim acordei cedo e fiquei escrevendo este diário e organizando as fotos e vídeos, esperando a Aline acordar. Fomos tomar café e vimos uma funcionária do hotel usando a “maricona” para fazer umas empabadas.
Perguntamos a ela onde poderíamos encontrar e ela, após consultar sua colega de trabalho, e dar muitas risadas por eu saber que aquilo se chamava maricona, me disse que encontraríamos no mercado 28. Perguntei se não era o mercado 23, como o Manoel, motorista do dia anterior, havia nos dito, mas ela confirmou que era no 28, pois o 23 estava muito feio e vazio. Pegamos, então, o ônibus em direção ao centro e chegamos, após uma caminhada, ao mercado 28, que é uma galeria cheia de lojinhas, e nada. Só encontramos coisas para turistas, com os mesmo produtos iguais, espalhados em várias lojas. Perguntamos para um garçom onde poderíamos encontrar a tal maricona e me indicou o tal mercado 23. Pegamos outro táxi, U$ 5, que nos deixou lá. Realmente é um mercado feio, como se fosse um quarteirão cheio de lojinhas que vendem coisas da 25 de março, coisas de comer, produtos para festa, embalagens, frango e carnes pendurados (foto) e utensílios para cozinha. Encontramos a maricona e compramos duas, para minha tia e minha mãe. Pegamos outro táxi para retornar, uns bem velhinho e quase sem espuma no banco, mas pelo menos, pagamos apenas U$ 2 até o mercado 28.
(Açougue do mercado 23)
Compramos mais algumas coisinhas, como camiseta e porta-retrato e voltamos de ônibus, após outra caminhadinha, para nosso hotel. Almoçamos e ficamos no quarto descansando até o jantar porque estava chovendo.
Como ganhamos uma reserva de jantar no restaurante central, neste dia, em traje formal, nos vestimos como tal e fomos para lá. Foi um jantar com porções tipo internacional, muito capricho e tudo pequeno. Não achei que estava tão gostoso e a Aline já estava com dor no estômago e congelando pelo ar-condicionado. Não esperamos nem a sobremesa, “postres” em espanhol, e voltamos para o quarto.
(foto do meu prato)

4º dia da Viagem de Lua-de-Mel

DIA 4 – Acordamos as 6:30 da "manhana", para conhecer Xel-Há, um parque de água natural, dentro de uma bacia do mar caribenho, e conhecer também Tulúm, outra cidade Maia de cara para o mar. Fizemos a mesma peregrinação, passando de hotel em hotel até chegarmos, em Tulúm. Como todo ponto turístico, este lugar estava cheio de turistas e, lógico, vendendores. Entramos nas ruínas e começamos a ouvir o nosso guia, que tinha os dentes muitos feios e escuros por sinal. Como havíamos conhecido Chichén-Itzá no dia anterior, não estávamos mais com saco para ouvir sobre as histórias maias, então saímos de fininho do nosso grupo e fomos tirar fotos, até porque o Sol estava brilhando para nós. O lugar é muito bonito e repleto de Iguanas. A vista para o mar azul-turquesa é maravilhosa. A Aline disse que gostaria de voltar no tempo para ver como era o cotidianos da civilização maia, com os prédios inteiros, e a cidade funcionando. Seria mesmo muito interessante.

(Tulúm)
Voltamos para nossa van, aguardando o restante do nosso grupo, e conversamos com Manoel, o motorista, sobre comida, futebol e outras besteiras, até que perguntei sobre aquele instrumento que minha tia havia pedido, para fazer uma comida mexicana. Após alguns deslizes e desencontros entre as línguas, descobrimos que o instrumento se chama “maricona”, que serve para fazer “empanadas”, que é um tipo de pastel. Após muitas risadas sobre o nome do instrumento, ele me disse para pegar aquele mesmo ônibus que pegamos na Blv. Kukulcán, escrito R1, rota uno, pois existe a R2 e R15, e pedir ao motorista que nos deixasse no Mercado 23.
Chegamos então em Xel-Há (www.xelha.com). O Sol se escondeu atrás das nuvens e o vento chegou. Este parque foi construído dentro de uma bacia natural do mar caribenho. A paisagem é muito bonita, com muito verde, das plantas e até do mar). Na beira do mar existe uma "prainha" como areia e esteiras para tomar Sol. No dia anterior já tinhamos fechado o pacote "All-Inclusive", o que dava direito a pegar um copo e ir se esbaldar à vontade nos pontos de "recarga" de cerveja (Corona). Porém, como perdemos a manhã no passeio de Tulúm, só nos restaram 4 horas para fazer valer o preço do parque (ler dica no final da página). Fomos almoçar um pouco e pegamos o equipamento de mergulho (snorkel, pé de pato e máscara). Para isso você deixa um "dollar calção" com o atendente (não me lembro o valor) que, depois de devolver tudo, ele te devolver sua nota. Aliás, o snorkel você pode levar se quiser. Fomos mergulhar e gravamos vários peixes em nossa volta. Para chegarmos ao outro lado da bacia, atravessamos uma ponte que fica boiando no mar. Como ventava muito a ponte balançava sem parar. Após alguns gritos da Aline chegamos ao outro lado. Voltamos a mergulhar e entramos dentro de uma caverna, onde tiramos uma foto, que na saída, nos custou U$12, mas valeu a pena.
Chegou a hora marcada para irmos embora e, após uma hora e meia, aproximadamente, chegamos ao hotel, muito cansados, mas com energia para ir jantar.
Dica: Se você tiver mais dias disponíveis, evite fazer esses dois passeios (Tulúm e Xel-Há) no mesmo dia. Tire um dia para ficar só em Xel-Há ou Xcaret, que é um parque no mesmo estilo, porém maior que fica próximo.


3º dia da Viagem de Lua-de-Mel


DIA 3 – Acordamos as 7:00 e a Aline, como sempre, deu uma atrasadinha. Fomos voando tomar o café no restaurante e, como é impossível parar de comer aquele monte de gostosuras, quando chegamos no lounge do hotel, meu nome já estava sendo chamado. Pensamos “ufa, não fomos enganados pelo Jimmy!”. Passamos em mais alguns hotéis para pegar mais pessoas e a van parou num “posto de ônibus”, onde descemos e pegamos uma fila para pegar as entradas. Na fila vi todo mundo pagando para pegar o bracelete amarelo escrito “Chichén-Itzá” e a Aline me perguntou “Será que temos que pagar de novo?”, como se eu já não estivesse pensando nisso. Pensei novamente: "Aquele Jimmy me sacaneou falando que tava tudo incluído!". Chegou nossa vez, entreguei nosso ticket, que não passava de um papel pequeno cheio de garranchos, o agente olhou, fez uma cara de quem não estava entendendo nada daqueles “ideogramas” e disse: “Ok, está pagado! Que rico!” e entregou os braceletes. "Ufa", que alívio. Aqui em Cancún tudo funciona com braceletes, desde o Hotel que está, que troca de cor de acordo com o sistema que compra (all-inclusive, só breakfast....), até os passeios que fecha (Chichén-Itzá, Tulúm, Xcaret, Xel-Há....). Tem dias que você fica com o braço cheio de braceletes, um de cada cor.
Entramos no ônibus e fomos apresentados à equipe de turismo, Jorge, o morotista, Ector e Edgar, os guias, que são primos. O passeio foi muito longo, pois o sítio arquiológio de Chichén-Itzá fica em outro estado, Yucatán, e a zona hoteleira fica em Quitana Roo. Os guias são muito atenciosos e explicam toda a história em inglês e espanhol. Paramos primeiro no pedágio que divide o estado, depois em um lugar chamado "Cenote".
Nosso guia nos explicou que esse lugar só era freqüentado por pessoas importantes da época, poi se tratava de um lugar sagrado. Fica dentro de um "sítio" e você vai caminhando até encontrar um "poço" enorme.
Ao lado tem um escadaria de pedra, bem íngreme, que leva ao interior da caverna. Cheia de estalactites e estalagmites e com um lago azulado dentro, o lugar é mesmo mágico. Dica: Só mergulhe no lago se você tiver outra troca de roupa pois o passeio ainda vai durar até o final do dia.
(cenote)
De lá seguimos para uma feira artesanal em Valadolid, onde também almoçamos.
(feirinha de artesanato)
A comida não é boa mesmo, como já tinha lido num blog anteriormente. O restaurante é dentro de uma comunidade Maia, onde eles moram ao redor do restaurante e da feirinha. A comida era bastante estranha, um frango cozido com uma cor avermelhada, um arroz meio crú amarelado e umas misturas com o mesmo tempero que usam em tudo na culinária local (tem alguma semente, ou erva, que usam que dá um sabor de perfume). Conhecemos um indiano que estava morando há 11 anos nos Estados Unidos, e que repetiu 2 vezes o almoço. Teve uma festa típica, acho, com umas crianças dançando com umas garrafas nas cabeças. A Aline não comeu nada além de umas frutas e voltamos para a feirinha para comprar salgadinhos. Até o salgadinho que compramos, Doritos, tinha algum tempero ruim e, lógico, com muita pimenta.
Saímos de lá e, depois de mais um monte de informações sobre os maias, chegamos a Chichén-Itzá. Que lugar lindo.

Pelo que nosso guia explicou, ali é uma prioridade particular, que foi vendida por U$ 75, para alguém importante que não consegui entender. Este entrou em acordo com o governo federal, deixando que o sítio fosse visitado. Alguns nos atrás, o proprietário pediu parte dos lucros das vendas dos tickets e o governo não aceitou, pois o trato já teria sido feito e, então, o proprietário autorizou que se poderia vender lembranças lá dentro, desde que deixassem uma parte para o dono. Ou seja, Chichén-Itzá, agora, é um centro de ambulantes (camelôs).
Nosso guia nos deu bastante informações sobre como foi tudo aquilo, e foi muito interessante, melhor que qualquer outra explicação do Discovery Channel, pois você está vendo tudo ali, diante de seus olhos. Em 2005 as ruínas foram cercadas por cordas para preservar e impedir vandalismos.

Como faltavam poucos minutos para encerrar a expedição, o parque fecha às 16:30, tivemos que correr para bater uma fotos e ainda sobrou tempo para comprar uma peça maia, um “Deus da medicina” em uma pedra vulcânica, para minha tia.
A volta parece ter sido mais demorada do que a ida, pois não tivemos nenhuma parada. No hotel, tive a infeliz idéia de jantar no Outback. Comida um pouco parecida com a unidade daqui de São Paulo, porém não gostei muito da qualidade. Nosso “pôio”(pollo – frango) estava encharcado de óleo e o purê de batata que a Aline pediu tinha o mesmo tempero de perfume. As carnes, como sempre, estavam boas, mas gastamos uns U$ 80 sendo que tínhamos jantar grátis no hotel.
Voltamos e dormimos, sendo que deveríamos acordar cedo para viajarnovamente no dia seguinte.

2º dia da Viagem de Lua-de-Mel

25 de Julho de 2010
Acordamos e fomos ao restaurante comer o “Desaiuno” (desayuno), ou seja, café-da-manhã para nós. Tinha esquecido como é bom estar em um restaurante internacional. Um banquete igual de almoço. Muitos pães, frutas, cereais e, lógico, muito omelete, lingüiça e bacon. Depois de dois sanduíches de lingüiça com alface, ainda sobrou espaço para comer umas panquecas com chocolate.
Tentamos chegar ao centro de Cancún para procurar uma peça de fazer “empanadas” para minha tia, porém chegamos ao centro e ficamos totalmente perdidos. Andamos bastante e tentamos voltar para a zona hoteleira, mas nenhum ônibus ou taxi paravam, pois estávamos no meio de uma auto-pista, onde só havia mato dos dois lados e várias placas de proibido estacionar. Tivemos que voltar para o centro e só conseguimos voltar de táxi, para a zona hoteleira. Descemos no lugar das baladas (Coco Bongo, Bulldog, Hard Rock...) e demos uma passeada em shoppings.
(Hard Rock Cancún)

Existe um lugar chamado “Coral Negro”, que fica na própria Blv. Kukulcán, que são várias lojinhas, uma ao lado da outra, que vendem souvenirs. Para você passar por lá, precisa ter muuita paciência, pois os vendedores ficam te chamando toda hora “Amigo, hablas español Speek english?”. Só faltam te arrastar para loja deles. Compramos um porta-copo, igual ao que encontramos em todas as feiras, inclusive em Yucatán (Estado vizinho à 2 horas de distância), perto de Chichén Itzá, mais tarde. O negócio lá e pechinchar. Tinha um porta-retrato que a Aline queria comprar e o cara falou que era por U$20,00 e choramos por U$ 5,00. Ele respondeu que por este valor me deixava tirar uma foto. Fomos para outra lojinha quando ele começou a berrar “Brasil, Brasil, ok! U$5,00!”, mas não voltamos para comprar.
Voltamos para o hotel e fomos tomar um Sol, beber uns drinks no bar molhado e curtir um pouco a piscina. Trocamos de restaurante desta vez e fomos almoçar no prédio ao lado, onde se hospedam pessoas mais jovens, solteiras, tipo que vão para bagunçar. O estilo é diferente, com máquinas de refrigerante onde você mesmo se verve, máquina de sorvete, e um Buffet com batata-frita, tipo americano.

No final da tarde pegamos novamente um busão e descemos para comprar mais lembrancinhas e um passeio para Chichén-Itzá.
Dentro do Shopping, onde está a guitarra do “Hard Rock Café” (me esqueci do nome deste shopping), existem várias lojas e quiosques. O formato do shopping lembra a galeria do Rock, em São Paulo, só que mil vezes mais limpo, novo, organizado e belo. Conhecemos Jimmy, como “James, James Bond” dizia ele, com quem compramos o passeio para Chichén-Itzá, por U$80,00 os dois, lógico que depois de muito choro. Passeio All-Inclusive, com todos os tickets de entrada e tal. Só para se ter uma idéia de como funcionam as coisas por aqui, o mesmo passeio, no lounge do nosso hotel, era vendido por U$ 79,00 por pessoas. Continuando neste mesmo shopping (que ainda não me lembrei do nome) existe uma loja que vende todas as lembrancinhas que encontramos na rua (no tal Coral Negro), porém muito mais organizado e sem nenhum vendedor te incomodando. Alguns preços são mais caros, porém aqui não se negocia muito, é o preço da etiqueta. Compramos uns copos de vidro para tomar tequila, em promoção, por U$0,70. Enchemos a sacola destes copos e mais algumas coisas interessantes. Voltamos ao hotel, pois já estava escuro, sem antes bater mais umas fotos dos bares e restaurantes do lugar.
Chegando no hotel fomos ao lounge conversar o agente de viagens e confirmamos que pagamos a metade do preço. Começou então a bater o medo de termos sido enganados.
Fomos jantar no restaurante do nosso prédio, porém a Aline não gostou de nada. Acabei meu prato e fomos para o mesmo restaurante o almoço. Jantei novamente.
Depois fomos dormir porque na manhã seguinte teríamos que acordar cedo, pois o passeio ficou marcado para as 07:30 da manhã.

1º dia da Viagem de Lua-de-Mel FEV/2010


Recém-casados, Aline e eu fomos passar nossa Lua-de-Mel em Cancún, e uma paradinha no Panamá para compras.

Nós fechamos o pacote pela agência de viagens Cinthetur (www.cinthetur.com.br), que são muito atenciosos e simpáticos.

1º DIA (01/02/2010)
Chegamos ao aeroporto (GRU) as 3:00 da madrugada e fizemos o check-in. Antes de embarcarmos a Aline deixou sua (única) jaqueta cair dentro do vaso sanitário.
Ao embarcar já começamos a perceber o problema que teríamos com a língua, pois a comissária começou a perguntar de quem era uma mala vermelha (roja) sem identificação, em espanhol, motivo que atrasou a decolagem do nosso vôo.
Após horas e horas de vôo, pela Copa Airlines, classe econômica, meu pescoço já estava endurecido e dolorido. Não conseguia mais encontrar uma posição confortável. Começou a passar “Friends” ("Amigos" naquela ocasião), com o áudio disponível em Inglês e Espanhol.
Meu vizinho de poltrona, já que a Aline ficou do meu outro lado (na janela, lógico), e que não era nada pequeno, deve ter tomado algum medicamento, pois ele só acordava quando pedia licença para eu, ou a Aline, irmos ao banheiro.
Depois assistimos a um filme bem fraquinho onde a Uma Thurman é dona-de-casa e blá, blá, blá... Melhor ver isso do que ficar sem fazer nada. Ah, e tinha áudio em português!
Após umas 5 horas viajando as comissárias passaram nosso “Dezaiúno”, perguntando se preferíamos “omele” ou outra coisa que não entendi. Pedi “dos omelé”´, sabendo que era omelete só pelo cheiro que se espalhava pelo avião. Só depois entendi que a outra opção era “panquê”. Depois assistimos ao filme “Como se fosse à primeira vez”, com Adam Sandler, (que só passa umas sete vezes por semana na TNT) degustando nosso Cookie de uva-passa que passaram de lanche.
Após 10 horas de viagem, finalmente, chegamos a Ciudad de Panamá, onde tiramos uma foto da janela do avião, do Sol nascendo e refletindo no mar.
Descemos do avião e nossa primeira preocupação era, justamente, tirar a preocupação da minha sogra, que já deveria estar morrendo de ansiedade.
Como é difícil fazer uma ligação internacional. Primeiro tentei usando minha “tarjeta” (cartão de crédito) e meu cartão não foi aceito. Depois compramos aqueles cartões telefônicos “pré-pagos” e, seguindo as coordenadas escritas nele, só ouvíamos o sinal de ocupado (que só depois descobrimos que era recarga para celular). A nossa sorte foi encontrar um brasileiro, ou melhor, ser encontrado por ele, que já me cumprimentou dizendo: “Fala Palestra!”, pois eu estava vestindo a camisa “Forza Azurra” do Palmeiras. Ele também não sabia como ligar para o Brasil mas conseguiu a informação com uma telefonista.
Conseguimos avisar nossa família que estávamos bem, no Panamá, e então fomos procurar uma filmadora. Pagamos U$510,00 numa Panasonic a prova de Água, Queda e, acreditem, "Polvo". É, está escrito na lateral da câmera. Não precisa descobrir que “polvo” é poeira, ok!
Aguardamos nosso embarque passeando pela aeroporto, visitando a loja da M&M’s e outras.

Embarcamos e percebi que a maioria dos turistas eram americanos (ou pelo menos falavam em inglês).
Chegamos em Cancún com o tempo fechando e, após termos nossas bagagem de mão checadas por militares, fomos para “Migración”. A Aline foi logo liberada e pedi para ela ir pegar nossa bagagem enquanto meus papéis eram vistoriados. Para minha infelicidade, e de todos os brasileiros que tentaram embarcar com o passaporte antigo, fui encaminhado para a sala do delegado da “Migración”, onde encontrei mais brasileiros. De lá dava para ver uma chuva pesada do lado de fora. Aguardei uns 20 eternos minutos, eternos porque sabia que a Aline deveria estar apavorada, em outro país, sem saber a língua, e sem encontrar o "recém-marido". Não podia ir avisá-la pois não poderia passar pela “migración” sem a aprovação dos meus papéis. Assim que consegui minha “libertação” fui correndo para as esteiras de bagagens procurar a Aline, quando escuto chamarem meu nome nos falantes do aeroporto. Encontrei ela tremendo de medo e desesperada. Pegamos uma boa fila para passar na Aduana. Lá, felizmente não pegamos a “Red Light” e pudemos seguir nosso desembarque tranqüilamente.
A primeira impressão de Cancun não foi das melhores pois me lembrou aquela bagunça de quando descemos do metrô São Bento para ir até a 25 de março, com um monte de camelôs te chamando, neste caso, eram os taxistas. Achamos nossa agência e aguardamos no meio daquela total bagunça nosso transporte até o Hotel Grand Osais Cancun.
No hotel fizemos o Check-In, entendendo metade das coisas que a recepcionista nos passou, por causa da minha falta de conhecimento das línguas “espanhol” e “inglês”.
(vista na nossa suíte)
Nosso quarto é muito bom, tirando uns problemas que tivemos com a TV, e gastamos mais U$8,00 só para poder fazer uma ligação a cobrar, isso mesmo, a cobrar; pagamos só para a telefonista nos colocar em contato com a Embratel, para ligar para o Brasil.

Almoçamos em um dos mais de cinco restaurantes que existem no hotel e percebemos que ninguém fala português, e quem manda são os americanos. A Aline pediu um “Peixe Inteiro” (estava escrito dessa forma no cardápio), e eu pedi algo do tipo mexicano (tortillas, tacos, ou sei lá mais o que). Para nossa surpresa o prato da Aline realmente foi um peixe-inteiro, da cabeça à cauda, que era maior que o prato, frito e acompanhado de arroz e legumes.
Depois fomos até “La Isla”, um tipo de shopping a céu aberto. Para chegar lá, aprendemos a pegar um ônibus local, na Blv. Kukulkán, avenida que liga a zona hoteleira de Cacún, até o centro. Pagamos U$1,00 por pessoa, equivalente a 15 pesos mexicanos, depois percebemos que não existe valor exato, depende do quanto o motorista vai com a sua cara. Teve uma vez que me voltou troco para um dollar, porém outra me cobrou mais de 15 pesos mexicanos.
“La Isla” é uma galeria a céu aberto, coberta por um tipo de tendas, e cortada por rios, como se fosse uma "imitação" de Veneza. Lá encontramos várias lojas de marcas famosas como Nike, Puma, Zara..Fomos procurar óculos de Sol para Aline, porém ela não gostou de nenhum (como sempre).
Na volta para o hotel, usando o mesmo transporte público local, a Aline ficou com medo do motorista, pois este dirigia insanamente. Resultado, descemos antes do nosso destino e tivemos que caminhar bastante até o hotel.
Fomos jantar e depois dormir, pois nosso dia começou muito cedo e foi muito cansativo.