sábado, 13 de fevereiro de 2010

1º dia da Viagem de Lua-de-Mel FEV/2010


Recém-casados, Aline e eu fomos passar nossa Lua-de-Mel em Cancún, e uma paradinha no Panamá para compras.

Nós fechamos o pacote pela agência de viagens Cinthetur (www.cinthetur.com.br), que são muito atenciosos e simpáticos.

1º DIA (01/02/2010)
Chegamos ao aeroporto (GRU) as 3:00 da madrugada e fizemos o check-in. Antes de embarcarmos a Aline deixou sua (única) jaqueta cair dentro do vaso sanitário.
Ao embarcar já começamos a perceber o problema que teríamos com a língua, pois a comissária começou a perguntar de quem era uma mala vermelha (roja) sem identificação, em espanhol, motivo que atrasou a decolagem do nosso vôo.
Após horas e horas de vôo, pela Copa Airlines, classe econômica, meu pescoço já estava endurecido e dolorido. Não conseguia mais encontrar uma posição confortável. Começou a passar “Friends” ("Amigos" naquela ocasião), com o áudio disponível em Inglês e Espanhol.
Meu vizinho de poltrona, já que a Aline ficou do meu outro lado (na janela, lógico), e que não era nada pequeno, deve ter tomado algum medicamento, pois ele só acordava quando pedia licença para eu, ou a Aline, irmos ao banheiro.
Depois assistimos a um filme bem fraquinho onde a Uma Thurman é dona-de-casa e blá, blá, blá... Melhor ver isso do que ficar sem fazer nada. Ah, e tinha áudio em português!
Após umas 5 horas viajando as comissárias passaram nosso “Dezaiúno”, perguntando se preferíamos “omele” ou outra coisa que não entendi. Pedi “dos omelé”´, sabendo que era omelete só pelo cheiro que se espalhava pelo avião. Só depois entendi que a outra opção era “panquê”. Depois assistimos ao filme “Como se fosse à primeira vez”, com Adam Sandler, (que só passa umas sete vezes por semana na TNT) degustando nosso Cookie de uva-passa que passaram de lanche.
Após 10 horas de viagem, finalmente, chegamos a Ciudad de Panamá, onde tiramos uma foto da janela do avião, do Sol nascendo e refletindo no mar.
Descemos do avião e nossa primeira preocupação era, justamente, tirar a preocupação da minha sogra, que já deveria estar morrendo de ansiedade.
Como é difícil fazer uma ligação internacional. Primeiro tentei usando minha “tarjeta” (cartão de crédito) e meu cartão não foi aceito. Depois compramos aqueles cartões telefônicos “pré-pagos” e, seguindo as coordenadas escritas nele, só ouvíamos o sinal de ocupado (que só depois descobrimos que era recarga para celular). A nossa sorte foi encontrar um brasileiro, ou melhor, ser encontrado por ele, que já me cumprimentou dizendo: “Fala Palestra!”, pois eu estava vestindo a camisa “Forza Azurra” do Palmeiras. Ele também não sabia como ligar para o Brasil mas conseguiu a informação com uma telefonista.
Conseguimos avisar nossa família que estávamos bem, no Panamá, e então fomos procurar uma filmadora. Pagamos U$510,00 numa Panasonic a prova de Água, Queda e, acreditem, "Polvo". É, está escrito na lateral da câmera. Não precisa descobrir que “polvo” é poeira, ok!
Aguardamos nosso embarque passeando pela aeroporto, visitando a loja da M&M’s e outras.

Embarcamos e percebi que a maioria dos turistas eram americanos (ou pelo menos falavam em inglês).
Chegamos em Cancún com o tempo fechando e, após termos nossas bagagem de mão checadas por militares, fomos para “Migración”. A Aline foi logo liberada e pedi para ela ir pegar nossa bagagem enquanto meus papéis eram vistoriados. Para minha infelicidade, e de todos os brasileiros que tentaram embarcar com o passaporte antigo, fui encaminhado para a sala do delegado da “Migración”, onde encontrei mais brasileiros. De lá dava para ver uma chuva pesada do lado de fora. Aguardei uns 20 eternos minutos, eternos porque sabia que a Aline deveria estar apavorada, em outro país, sem saber a língua, e sem encontrar o "recém-marido". Não podia ir avisá-la pois não poderia passar pela “migración” sem a aprovação dos meus papéis. Assim que consegui minha “libertação” fui correndo para as esteiras de bagagens procurar a Aline, quando escuto chamarem meu nome nos falantes do aeroporto. Encontrei ela tremendo de medo e desesperada. Pegamos uma boa fila para passar na Aduana. Lá, felizmente não pegamos a “Red Light” e pudemos seguir nosso desembarque tranqüilamente.
A primeira impressão de Cancun não foi das melhores pois me lembrou aquela bagunça de quando descemos do metrô São Bento para ir até a 25 de março, com um monte de camelôs te chamando, neste caso, eram os taxistas. Achamos nossa agência e aguardamos no meio daquela total bagunça nosso transporte até o Hotel Grand Osais Cancun.
No hotel fizemos o Check-In, entendendo metade das coisas que a recepcionista nos passou, por causa da minha falta de conhecimento das línguas “espanhol” e “inglês”.
(vista na nossa suíte)
Nosso quarto é muito bom, tirando uns problemas que tivemos com a TV, e gastamos mais U$8,00 só para poder fazer uma ligação a cobrar, isso mesmo, a cobrar; pagamos só para a telefonista nos colocar em contato com a Embratel, para ligar para o Brasil.

Almoçamos em um dos mais de cinco restaurantes que existem no hotel e percebemos que ninguém fala português, e quem manda são os americanos. A Aline pediu um “Peixe Inteiro” (estava escrito dessa forma no cardápio), e eu pedi algo do tipo mexicano (tortillas, tacos, ou sei lá mais o que). Para nossa surpresa o prato da Aline realmente foi um peixe-inteiro, da cabeça à cauda, que era maior que o prato, frito e acompanhado de arroz e legumes.
Depois fomos até “La Isla”, um tipo de shopping a céu aberto. Para chegar lá, aprendemos a pegar um ônibus local, na Blv. Kukulkán, avenida que liga a zona hoteleira de Cacún, até o centro. Pagamos U$1,00 por pessoa, equivalente a 15 pesos mexicanos, depois percebemos que não existe valor exato, depende do quanto o motorista vai com a sua cara. Teve uma vez que me voltou troco para um dollar, porém outra me cobrou mais de 15 pesos mexicanos.
“La Isla” é uma galeria a céu aberto, coberta por um tipo de tendas, e cortada por rios, como se fosse uma "imitação" de Veneza. Lá encontramos várias lojas de marcas famosas como Nike, Puma, Zara..Fomos procurar óculos de Sol para Aline, porém ela não gostou de nenhum (como sempre).
Na volta para o hotel, usando o mesmo transporte público local, a Aline ficou com medo do motorista, pois este dirigia insanamente. Resultado, descemos antes do nosso destino e tivemos que caminhar bastante até o hotel.
Fomos jantar e depois dormir, pois nosso dia começou muito cedo e foi muito cansativo.

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