sábado, 13 de fevereiro de 2010

3º dia da Viagem de Lua-de-Mel


DIA 3 – Acordamos as 7:00 e a Aline, como sempre, deu uma atrasadinha. Fomos voando tomar o café no restaurante e, como é impossível parar de comer aquele monte de gostosuras, quando chegamos no lounge do hotel, meu nome já estava sendo chamado. Pensamos “ufa, não fomos enganados pelo Jimmy!”. Passamos em mais alguns hotéis para pegar mais pessoas e a van parou num “posto de ônibus”, onde descemos e pegamos uma fila para pegar as entradas. Na fila vi todo mundo pagando para pegar o bracelete amarelo escrito “Chichén-Itzá” e a Aline me perguntou “Será que temos que pagar de novo?”, como se eu já não estivesse pensando nisso. Pensei novamente: "Aquele Jimmy me sacaneou falando que tava tudo incluído!". Chegou nossa vez, entreguei nosso ticket, que não passava de um papel pequeno cheio de garranchos, o agente olhou, fez uma cara de quem não estava entendendo nada daqueles “ideogramas” e disse: “Ok, está pagado! Que rico!” e entregou os braceletes. "Ufa", que alívio. Aqui em Cancún tudo funciona com braceletes, desde o Hotel que está, que troca de cor de acordo com o sistema que compra (all-inclusive, só breakfast....), até os passeios que fecha (Chichén-Itzá, Tulúm, Xcaret, Xel-Há....). Tem dias que você fica com o braço cheio de braceletes, um de cada cor.
Entramos no ônibus e fomos apresentados à equipe de turismo, Jorge, o morotista, Ector e Edgar, os guias, que são primos. O passeio foi muito longo, pois o sítio arquiológio de Chichén-Itzá fica em outro estado, Yucatán, e a zona hoteleira fica em Quitana Roo. Os guias são muito atenciosos e explicam toda a história em inglês e espanhol. Paramos primeiro no pedágio que divide o estado, depois em um lugar chamado "Cenote".
Nosso guia nos explicou que esse lugar só era freqüentado por pessoas importantes da época, poi se tratava de um lugar sagrado. Fica dentro de um "sítio" e você vai caminhando até encontrar um "poço" enorme.
Ao lado tem um escadaria de pedra, bem íngreme, que leva ao interior da caverna. Cheia de estalactites e estalagmites e com um lago azulado dentro, o lugar é mesmo mágico. Dica: Só mergulhe no lago se você tiver outra troca de roupa pois o passeio ainda vai durar até o final do dia.
(cenote)
De lá seguimos para uma feira artesanal em Valadolid, onde também almoçamos.
(feirinha de artesanato)
A comida não é boa mesmo, como já tinha lido num blog anteriormente. O restaurante é dentro de uma comunidade Maia, onde eles moram ao redor do restaurante e da feirinha. A comida era bastante estranha, um frango cozido com uma cor avermelhada, um arroz meio crú amarelado e umas misturas com o mesmo tempero que usam em tudo na culinária local (tem alguma semente, ou erva, que usam que dá um sabor de perfume). Conhecemos um indiano que estava morando há 11 anos nos Estados Unidos, e que repetiu 2 vezes o almoço. Teve uma festa típica, acho, com umas crianças dançando com umas garrafas nas cabeças. A Aline não comeu nada além de umas frutas e voltamos para a feirinha para comprar salgadinhos. Até o salgadinho que compramos, Doritos, tinha algum tempero ruim e, lógico, com muita pimenta.
Saímos de lá e, depois de mais um monte de informações sobre os maias, chegamos a Chichén-Itzá. Que lugar lindo.

Pelo que nosso guia explicou, ali é uma prioridade particular, que foi vendida por U$ 75, para alguém importante que não consegui entender. Este entrou em acordo com o governo federal, deixando que o sítio fosse visitado. Alguns nos atrás, o proprietário pediu parte dos lucros das vendas dos tickets e o governo não aceitou, pois o trato já teria sido feito e, então, o proprietário autorizou que se poderia vender lembranças lá dentro, desde que deixassem uma parte para o dono. Ou seja, Chichén-Itzá, agora, é um centro de ambulantes (camelôs).
Nosso guia nos deu bastante informações sobre como foi tudo aquilo, e foi muito interessante, melhor que qualquer outra explicação do Discovery Channel, pois você está vendo tudo ali, diante de seus olhos. Em 2005 as ruínas foram cercadas por cordas para preservar e impedir vandalismos.

Como faltavam poucos minutos para encerrar a expedição, o parque fecha às 16:30, tivemos que correr para bater uma fotos e ainda sobrou tempo para comprar uma peça maia, um “Deus da medicina” em uma pedra vulcânica, para minha tia.
A volta parece ter sido mais demorada do que a ida, pois não tivemos nenhuma parada. No hotel, tive a infeliz idéia de jantar no Outback. Comida um pouco parecida com a unidade daqui de São Paulo, porém não gostei muito da qualidade. Nosso “pôio”(pollo – frango) estava encharcado de óleo e o purê de batata que a Aline pediu tinha o mesmo tempero de perfume. As carnes, como sempre, estavam boas, mas gastamos uns U$ 80 sendo que tínhamos jantar grátis no hotel.
Voltamos e dormimos, sendo que deveríamos acordar cedo para viajarnovamente no dia seguinte.

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