sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Roma - Vaticano - 5° dia

Acordamos às 8 horas e fomos tomar café, que foi bem servido e gostoso, apesar de uma mulher que, não sei se é hábito oriental, arrotou umas três vezes ao nosso lado, naturalmente.


Fomos ao metro para chegar ao Vaticano. Compramos os bilhetes pela máquina, onde pode escolher dentre 4 opções, o de €1 é válido por 75 minutos, o de €4 vale pelo dia inteiro, o de €16 vale pela semana inteira e, a última, €11 que vale por 3 dias.



(máquina para compra de bilhetes do metro)


Para utilizar o metro de Roma é simples e fácil (http://www.romametropolitane.it/), como o de São Paulo, porém o nosso é bem limpo e cuidado, ao contrário do que encontramos aqui. Embarcamos na estação Repúbblica, linha A, e logo chegamos a estação Ottaviano, a mais próxima do Vaticano e, após algumas quadras desviando de guias e vendedores ambulantes, chegamos a cidade do Vaticano, pela lateral da praça San Pietro, onde já pegamos o fim da fila de entrada. Ela estava bem grande, porém rápida. Escutamos um casal conversando em "brasileiro" (o português falado no Brasil) e começamos a conversar com eles, que são de BH. Isso ajudou a vencer a fila e logo chegamos à vistoria, como nos aeroportos, com detector de metais e raio-x nas mochilas.


Por falar em ouvir "brasileiro" é difícil definir quem é conterrâneo pois somos uma mistura de etnias. Eu, por exemplo, sou descendente de japonês e minha esposa de italiano, já outros países são bem mais fáceis, como os chineses, que estão em peso aqui.

Seguimos para a Basílica e, por nossa vontade, alugamos um "AudioGuide" por €14 cada, em português (de Portugal), para receber explicações das peças que encontraríamos lá dentro, e acesso ao museu.

A visita é meio confusa pois existem várias entradas. Pode-se entrar para a basílica, museu ou capela e ficamos meio perdidos.


(fachada da basílica)

A basílica é muito bonita e o tour poderia durar o dia todo se ficássemos ouvindo o "guide" por inteiro. Nos concentramos em ouvir apenas o que nos chamava a atenção. Tiramos muitas fotos e seguimos à Capela Sistina.



(teto da basílica com os raios do Sol entrando)

Para se chegar à Capela nós saímos da Basílica e da praça de San Pietro e seguimos o muro do Vaticano externamente até encontramos a entrada. Após nova revista e mais €15 cada, entramos no museu do Vaticano. As obras são tantas e há tantos detalhes que, se quiser prestar atenção, levará mais de 1 dia para ver tudo. Como já estávamos cansados de tanto andar seguimos as placas que indicava uma "rota direta" à capela sistina.

Para nossa surpresa não é tão direta assim. Acho que ficamos mais de 30 minutos subindo e descendo escadas, desviando de vários guias com grupos de turistas que travavam os corredores e não prestamos atenção em quase nada por onde passávamos.



(Carta náutica do Mundo Novo)


Finalmente, após muitas salas, obras e escadas, chegamos ao nosso destino que, não sei por que razão, não se pode filmar ou tirar fotos. Eu acho um absurdo pagar para se ter acesso e não poder fotografar. Independente disso todos estavam tirando suas fotos mas o guardinha parece que só viu "eu" cometendo tal infração. Será que porque já entrei filmando desde a porta? Na verdade não tinha visto a placa (de verdade).

Seguimos até o centro da sala, onde está a "Criação de Adão", tão famosa, com os dedos se tocando, que tive que ligar, no meio da galera, a filmadora novamente.

Eu pensava que ela fosse maior mas, no meio de tantas outras pinturas, parece que ela se perde, mas é realmente bonita.


(teto da Capela Sistina com a "Criação de Adão" ao meio)

Agora nosso objetivo era encontrar uma maneira rápida de chegar a saída e, logicamente, não foi possível. Andamos e andamos bastante até conseguir sair, após descer por uma escada (ou seria rampa) em forma de caracol.

(rampa de saída da capela)

Pegamos novamente o metro, até a estação Colosseo, fazendo baldeação em Termini para linha B. Esta linha é muito feia, suja e cheira mal. Os trens são todos grafitados como os da CPTM de São Paulo. Saíndo da estação já nos deparamos com o Coliseu.



(vista da saída do metro Colosseo)


Já fomos direto à bilheteria e compramos, por €12 cada, acesso ao Coliseu e às ruínas.
O Coliseu é muito interessante e bonito e, com suas diversas escadas e grandiosidade, o passeio fica bem puxado.

(vista interna do Coliseu)

De lá saímos e, com o mesmo ticket, entramos nas ruínas, que fica na via di S. Gregório, após o Arco de Constantino.

(Arco di Constantino)

Preste atenção pois o acesso às ruínas após o Arco é a saída. Para entrar você deve seguir até quase o final da via.

(placa indicando que esta não é a entrada)

Nas ruínas não andamos muitos, só o suficiente para tirar algumas fotos. Este é um espaço muito grande onde se pode ocupar uma grande parte do seu dia "desbravando".


(árvores se espalham dentre as ruínas)


Pegamos o metrô e voltamos para nosso hotel.

Lá pelas 20 horas fomos ao Hard Rock, que fica há algumas quadras do nosso hotel. Como era sexta tivemos que esperar nossa mesa por uns 40 minutos. Pegamos um "salão" que fica na calçada, parecido com um ponto de ônibus coberto de Curtiba, todo em acrílico, o que nos permitia uma vista legal da via Vittorio Veneto.

Na volta, seguindo ao hotel, encontramos uma árvore carregada de frutas, na calçada.
(árvore carregada de frutas)

Um comentário:

  1. oi , boa tarde . eu estou querendo ir a Roma/Vaticano , sou apaixonada pelas historias de Dan Brown , O codigo da Vince, anjos e demonios ... quero conhecer todas as igrejas que ele foi. seria um prazer poder tirar minhas duvidas com voce , ja que irei sozinha . Se voce estiver face me adc , Amaanda Collucci , moro no Pará , em Parauapebas . deixe um recado para eu saber que é vc. mto obrigada .!

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