quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viagem para Santiago e Buenos Aires - Parte 02


25 de Julho de 2010 - Domingo
Acordamos umas nove da manhã e fomos ao Cerro San Cristóbal, contornando o Parque Florestal.
Ao lado do parque está o rio Mapocho, que corta cidade ao meio. Ao fundo dá para ver as montanhas cobertas de neve.
As ruas pareciam desertas, até porque era um Domingo de muito frio. Chegamos ao cerro após uns trinta minutos de caminhada, pela calle Pio IX. Aqui vão algumas dicas: Quando chegar ao cerro você verá um castelo temático que é a entrada do funicular (tipo um trenzinho que o leva até o topo). Existem 2 opções de subida, a primeira que vai até o zoológio (que fica no meio do trajeto) e a outra que vai até o topo. Não dá para comprar as duas ao mesmo tempo. Se quiser parar no zoológico e depois seguir até o topo, precisa descer e comprar um novo tiquete para o topo. Não precisa ir ao zoológico de funicular. Dá para ir andando pela entrada principal do zoológico.
O funicular é bem simples e conforme vai subindo você começa ter uma bela vista de Santiago com as montanhas ao fundo.
Chegando ao topo você pode apreciar um espaço com mirantes e comércios (bem parecido com o Pão-de-Açúcar no Rio).

Muitas pessoas vão até lá, porém só os turistas vão de funicular. Os moradores sobem caminhando, de bicicleta ou de carro. De lá vão para uma igreja que está após uns lances de escada, ou seguem subindo até a imagem da "Inmaculada Concepcíon", que fica no topo da montanha.

Ficamos um tempo admirando a vsta da cidade, quando percebemos que a maioria dos ciclistas pediam um "suco" com uns grão dentro. Fiquei curioso e fui experimentar o tal "Matte com Huecillos", que é um suco de: pêssego seco cozido em água com açúcar e milho (acho). Para "piorar", a bebida é gelada. Eu achei que tem gosto de suco de pêssego e o trigo, que você come com colher, parece uma canjica. Acho que, para quem pedalou até o topo do morro, qualquer bebida serve, até mesmo esta.

Descemos pelo funicular e, chegando na entrada do parque, percebemos que a fila estava enorme, parecia até as filas que encontramos no Hopi-Hari (parque temático no interior de S.Paulo) num dia ensolarado de final de semana. Perguntamos como poderíamos seguir para o zoológico sem usar o funicular e a funcionária do parque nos disse para virar a esquerda, contornando o parque que logo veríamos a entrada. E assim foi, após alguns passos, encontramos a entrada e uma fila, ou melhor, um aglomerado de adultos, crianças, bebês (em seus carrinhos) e adolescentes. Já eram umas onze de manhã e acho que este passeio deve ser um dos poucos para se fazer num domingo gelado.
O zoológico começa no pé do morro e termina no meio, onde dá acesso para a entrada daqueles que vão de funicular. Não gosto de atrações com animais como circo, zoológico ou aqueles que usam animais para ganhar dinheiro, como um rapaz que tinha uma lhama vestida com roupas típicas cobrando para tirar fotos dela. O único animal que achei interessante foi o tigre-branco, porém ele parecia bem estressado, numa jaula não muito grande para um animal daquele porte.
Descemos até a saída e voltamos pela calle Pio IX, onde paramos em um restaurante para almoçar.
Para quem quiser visitar a Fundação Pablo Neruda, deve sair do parque na calle Pio IX e virar À direita da calle Constituición.
De lá fomos para o metro Baquedano e compramos os bilhetes para ir até o Shopping Parque Arauco. Descemos na estação Escuela Militar e, antes do shopping, andamos mais uns minutos na Av. Apoquindo, até encontrar a loja da SkiTotal (www.skitotal.cl).
Compramos os tíquetes para o transporte do hotel até o Valle Nevado por 20.000 pesos cada. De lá fizemos um boa caminhada de uns 30 minutos, até o Shopping. Para quem já mora em S. Paulo e já tá de saco cheio de shopping, não vimos nenhuma novidade (e os preços nem são tão bons quanto no Panamá), e voltamos caminhando pro metro. As Alines já estavam bem cansadas a esta altura.
Aprendemos a fazer baldeação no metro, ou melhor, "combinación", até nossa estação "Belas Artes" (que, mais tarde, descobrimos que a estação mais próxima é a Plaza de Armas"). Paramos no mercado e compramos mais pão, queijo e salame, miojo, água, sprite e um suco de laranja, que se chama Watts (que todo mundo toma em Santiago), para levarmos para o Valle Nevado, pois todos que foram para lá avisaram que os preços são abusivos. Chegando em "casa" fizemos um miojo com frango assado e fomos dormir.

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