quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viagem para Santiago e Buenos Aires - Parte 03


26 de Julho de 2010.
Acordamos as seis e meia, fizemos os lanches e arrumamos as mochilas para o passeio. A van veio nos buscar e fomos até a central da SkiTotal, no mesmo endereço que compramos os tíquetes no dia anterior. No caminho o motorista pegou outros brasileiro que estavam com crianças e iriam para Farillones, que é menos "radical". Pegamos um belo trânsito de segunda de manhã.
O André começou a reclamar de muitas dores nas costas. Chegando na central da empresa, umas nove horas, trocamos de Van e seguimos para o Valle Nevado. Dica: Assim que você chegar na Central deles, na Av. Apoquindo, eles vão te encaminhar para uma fila. Lá você deve alugar seus equipamentos. Como já tinha lido em outros blogs que não compensaria alugar lá, pelo trabalho de ter que carregá-los até a van, depois até a estação de esqui, depois retornar para van, e depois pegar outra fila para devolvê-los, decidimos sair de fila e já procurar pelo nosso motorista. Os preços do aluguel é semelhante ao preço cobrado pela estação de esqui. Nesta altura o André já estava desmaiando de dor e, numa parada no posto de gasolina, aproveitou para ir ao banheiro.
Seguimos viagem para o Valle Nevado e suas 40 curvas. A estrada é realmente perigosa, com as curvas bem fechadas e a pista, hora asfalto, hora neve com terra, escorrega bastante. Os carros colocam correntes para poder subir. Após eternas duas horas de viagem, trecho em que subimos de mil metros, chegamos aos mais de 3000 metros de altitude, umas onze da manhã. Durante a subida sentí uma tontura e um mal-estar bem chato. Não sei quanto custa para ir de helicóptero, porém o trajeto dura 15 minutos e, na próxima vez, vou nele.
Chegando lá, tivemos que arrumar um lugar para o André se deitar, pois estava reclamando de muitas dores nas costas. Arrumamos uma escada para ele "dormir".
A paisagem é realmente fascinante, pois quando chega lá em cima da para ver muita neve, tudo branco e o céu azul. O Sol estava brilhando e fazia muito calor quando ele batia no rosto.

Nos informamos sobre o aluguel dos equipamentos, das roupas e das aulas. A próxima aula começaria as 14 horas.
Dicas: Se você alugar os equipamentos, após as 13 horas, paga metade do valor. O ticket de entrada do parque é só para ter acesso ao teleférico. Se você vai pela primeira vez para tentar ficam em pé no ski, não precisa comprar esta entrada. Pode ficar na parte plana. A entrada fica em frente ao banheiro, em frente ao quiosque de churros, e você tem que descer por uma escada de ferro, onde os pessoas tem a primeira parte da aula. Nesta parte dá para praticar, sem precisar descer muito nas pistas e, conseqüentemente, sem usar os teleféricos. Leve protetor solar pois o Sol queima muito. (leia no blog o tópico "Dicas sobre Valle Nevado")
Como não sabíamos disso compramos 3 entradas (já que o André estava "de molho") por 33.000 pesos. A sorte foi que a vendedora nos avisou que, naquele dias, as garotas ganhavam 50% de desconto.
A aula começaria as 14 horas e, meia hora antes fui com a minha esposa alugar os esquis e tentar pegar a aula, porém quando terminamos todo o complexo processo de ajustar os equipamentos à nossa altura e peso, e conseguir andar com aquelas botas carregando os esquis e os batões até a pista, já tinha se passado das duas horas e, portanto, perdemos o início da aula. Então surgem o André, que disse estar melhor, e a Aline2, que correu para alugar os equipamentos.
Fizemos então o que temíamos, tentar aprender sozinhos, já que a próxima aula, com duração de uma hora, iria começar as quatro horas e, portanto, ficaria inviável, já que o motorista da van nos avisou que sairíamos neste mesmo horário. O André ficou encarregado de filmar nossos tombos e nós três fomos tentar copiar tudo que os alunos faziam. Tomei vários tombos e percebí que levaria um bom tempo para aprender a esquiar. Depois de uns trinta minutos já estávamos exaustos, e quase nem saímos do lugar. Como já havíamos comprado os tickets de entrada fomos dar um rolê de teleférico. A vista é mesmo muito linda.

Fomos devolver os equipamentos e embarcar na van.
Nota: A empresa SkiTotal foi boa para nos transportar até o Valle porém, se precisar de algum apoio, como nós precisamos com as dores do André, eles não deram nenhum auxílio e o motorista ainda foi bem grosso quando pedí para ele abrir a van para o André deitar.
Nossa viagem de volta foi bem cansativa pois todas as vans marcam para voltar no mesmo horário, deixando a trilha cheia e lenta. Chegamos à Santiago quando já tinha escurecido. O motorista grosso demorou bastante para achar o endreço do nosso hotel para nos deixar. Chegamos e fomos tomar um banho quente, finalmente.
Depois saímos ao redor do prédio para procurar um lugar para jantar. Os poucos resturante que encontramos ou eram peruanos, bolivianos ou chineses. Arriscamos um restaurante inca, na calle Monjitas, altura do nº 650. Minha esposa pediu um peixe gratinado com molho branco, a Aline2 pediu um macarrão bem parecido com um Yakisoba, e eu pedí um outro tipo de peixe. O André pediu só uma porção de arroz e pegou um pouco de cada. A comida estava boa apesar da música típica estar estourando nossos ouvidos.
Nota: andar à noite em Santiago é meio tenso, pois parece que todos estão esperando você dar uma bobeira para te roubar, mas é menos que em São Paulo.

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