quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viagem para Santiago e Buenos Aires - Parte 08

31 de Julho de 2010.
Acordamos com o Raul, nosso outro primo que, junto com sua esposa Emi, se hospedaram no mesmo hotel, ligando no nosso quarto. Todos nos encontramos no restaurante para tomar café. De lá fomos ao hotel do nossos tios (que são pais do Raul). Tiramos fotos na “Casa Rosada” e pegamos dois táxis e fomos visitar La Bombonera (estádio do Clube Atlético Boca Juniors) e depois ao Caminito, que fica a duas quadras de distância.

Caminito é uma rua no bairro de La Boca, ao lado do Estádio do Boca Júniors. As casas de madeira e de chapas de zinco, pintadas com cores fortes, são do estilo "conventillo boquense", um tipo de vivenda popular (o famoso "barraco"). Se tornou um dos principais pontos turísticos de Buenos Aires.

Pegamos novamente o táxi e descemos em Puerto Madero.
Puerto Madero é um porto antigo que teve seu projeto desenvolvido pelo arquiteto Eduardo Madero, que se inspirou no porto de Londes e foi construído no fina do século XIX. Em 1989 passou por uma grande urbanização e, atualmente, é um dos bairro nobres da cidade, abastecido de restaurantes, prédios comerciais e residenciais, hotéis, bares, centro culturais e outros pontos de entreteniento. Lá encontra-se também a "Ponte de La Mujer", criado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava Valls, que representa uma casal dançando tango.

Fomos recomendados para comer no restaurante Siga la Vaca, preferio dos brasileiros, porém estava lotado. Arrumamos lugar em outro restaurante, no mesmo porto, que não me lembro o nome, que serviu a famosa parilla argentina, que se trata de um rechau com vários tipos de carne, principalmente, miúdos de porco. Não conseguimos comer os miúdos.
De lá fomos até o bairro Palermo, na Avenida Córdoba, altura do nº 5000, onde estão as Outlets (pronunciado como “Aulét” pelos argentinos). Nossa corrida de taxi do porto até lá custo cerca de 25 pesos.
Lá encontramos várias lojas multimarcas com Nike, Adidas, Puma, Reebok, além de lojas com roupas sociais, femininas e outras. Os preços são realmente em conta, porém, assim como nas Outlets em S.Paulo, os produtos parecem fora de linha, ou não são tão bonitos como os que encontramos nas lojas mesmo.
Como não estávamos achando nada legal (saudade do Panamá), deixamos os outros procurando e marcamos de nos encontrar numa loja do “Havanna” que tinha perto.
Depois de alguns minutos, todos estávamos tomando bebidas quentes, comprando caixas e caixas de alfajor, e voltamos para o hotel.
Como estávamos em seis, sempre tínhamos que pegar dois táxis. O Raul foi na frente com e Emi e, quando pegamos o nosso, o taxista, quando pedi para ir ao Gran Hotel Argentino, começou a me dar o maior sermão, dizendo que isso não é jeito de dizer o destino, que a gente tem que ter o nome e o número da “calle”, que são mais de cinco mil hotéis em B.Aires. Falei para o amado taxista que não sabia o nome da calle mais não o número. Ele, gentilemente e com uma cara muito simpática, continuo resmungando e nos levou para o hotel. Esse “viagem” foi meio tensa, porque a gente estava achando que ele estava dando uma enrolada nas ruas para aumentar a corrida, sem dizer que ele ainda parou no meio da rua para fazer uma “fezinha” na lotérica (e ainda se deu ao trabalho de pedir licença para nós). Algumas vezes ele tentou puxar assunto comigo, que sempre vou no banco da frente, ao lado do motorista, porém eu cortava logo o assunto (até porque o cara tinha um bafo bravo). Chegamos no hotel e nossa corrida deu uns 28 pesos. Depois, olhando pelo mapa, vi que ele fez o caminho “honesto” mesmo.
Fomos para o hotel descansar e depois desci com a Aline para jantar no restaurante do hotel.

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