quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viagem para Santiago e Buenos Aires - Parte 06



29 de Julho de 2010

Nosso último dia em Santiago. Acordamos umas nove e meia e fomos visitar a vinícola Concha y Toro (www.conhaytoro.com). Fomos de metrô (www.metrosantiago.cl) que é bem fácil, só perguntávamos aos funcionários para ter certeza do nosso caminho. Como fomos, antes, trocar alguns reais por pesos, embarcamos na estação Universidade de Santiago, na linha 1 Vermelha, sentido Escuela Militar, após quatro estações fizemos baldeação (combiación) na Baquedano para linha 5 verde sentido Vicente Valdes. Após outras doze estações, chegamos na estação final e fizemos outras baldeação para linha 4 azul, sentido Plaza de Puente Alto e, finalmente, após mais oito estações chegamos na estação mais próxima à vinícula.
O caminho é bem longo mas dá para você ficar olhando as paisagens em alguns trechos que não são subterrâneos (obviamente), ver o outro lado dos Andes, e algumas construções com casas bem mais simples, com telhados de placas de zinco (acho).

Ao saír da catraca pedimos informação a uma vendedora de bilhetes que nos deu a direção certa para encontrarmos as vans que levam à vinícola. Decidimos pegar um táxi que, por 5000 pesos, nos levou até lá, num trecho de uns 10 a 15 minutos.
Chegamos à Vinícola e compramos as entradas, que são adesivos coloridos que devem ser colados na blusa. Existem 3 tipos de entradas. A primeira é a "entrada grátis", para menores de idade, que é identificada com um adesivo verde. Neste caso não tem degustação dos vinhos. A segunda, que foi o da maioria dos turistas, é a azul, que pagamos 16000 pesos, que dá direito a uma taça com o nome da vinícula gravada e degustação de 2 tipos de vinho, e a terceira que inclui ainda uma terceria degustação de vinho e alguns tipos de queijo.
Após os adesivos colados nos encaminhamos para a vinícula em sí, ja que a "bilheteria" fica na entrada do estacionamento. Chegamos ao portão onde todos tiramos fotos. Agendamos nosso tour que começaria em pouco mais de 20 minutos, dentro de uma sala de projeção.
Logo a salinha lotou e seus 5 bancos estavam cheios, assim como as paredes ao redor deles, de turístas, sendo uns 90% brasileiros.
Assistímos um filminho de uns 10 minutos, explicando sobre a histótia da vinícola e seu papel no mercado atual.
A empresa possui diversos campos espalhados pelo Chile. Quando fomos ao litoral chileno vimos uma plantação de propriedade deles.
Saímos e fomos para a antiga casa da familia e para o perreiral. Como estávamos em Julho, os parreirais estavam todos podados, então só vimos um monte de "galhos".
De lá fomos ver as reservas dos tonéis de vinho, inclusive a reserva do "Casillero del Diablo", que é reservado no porão da casa, junto com uma lenda que dizia que o diabo morava lá. A familia inventiu esta história pois os funcionários estavam roubando os vinhos da reserva.

Terminado nosso tour, aproveitamos para almoçar no restaurante da vinicula mesmo.
As Aline pediram, por sugestão do garçom, um suco que chamava "chirimoyá" dizendo que era como um suco de uva, e eu pedíí um suco de manga. Quando as bebidas chegaram o tal chilemoya tinha uma cor branca pastosa e um sabor mais parecido para suco de fruta do conde (ou pinha) ou de graviola. Quem vocês acham que ficou com meu suco de manga?
Na volta conseguímos pegar um ônibus que vai ao metrô, por 480 pesos cada.
Para voltar usamos outro caminho do metro. Embarcamos na estação terminal Plaza de Puente Alto e seguimos direto até a Tobalaba, após 21 estações, e fizemos baldeação para linha vermelha, sentido San Pablo e descemos, após mais 11 estações, na Universidade de Chile. Para percorrer essas 32 estações levamos 50 minutos. Nós não descemos na estação Plaza de Armas (mais próxima de "casa") porque aproveitamos para fazer as últimas compras de lembrancinhas e presentes.
Voltamos, fizemos o check-out do hotel e reservamos uma van para o aeroporto. Arrumamos nossas malas e fomos comer num shopping ao lado da Plaza de La Moneda. As meninas pediram uma pizza (é impressionante como nenhuma é tão boa com as de S.Paulo), e nós, pra variar, Big Mac.
Voltamos e fomos cochilar até a van chegar.
Nota: Na calle La Moneda, próximo a Plaza de La Moneda, estão as casa de câmbio com os melhores valores que achamos para compra pesos.
A época da colheita das uvas começa no final de Fevereiro e vai até a primeira semana de Maio.
Para entrar no metrô você pode comprar os bilhetes avulsos ou comprar e carregar um cartão magnético. Este cartão também serve para passar nos ônibus, igual ao bilhete único em São Paulo, porém, os ônibus não vedem bilhetes na hora, ou seja, se você não tem o cartão não pode embarcar, teoricamente, já que vários chilenos entrar pela porta de trás e não pagam. Por coincidência, assistí num programa matinal local, uma matéria de fiscais pegando vários usuários que nem tinham o tal cartão para embarcar.

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