quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viagem para Santiago e Buenos Aires - Parte 05


28 de Julho de 2010

Acordei cedo, pra variar, e comecei a escrever nosso blog até ser interrompido pela campainha tocando. Era o rapaz do aluguel do carro que veio entregar as chaves e uns papéis para preencher. Tive que descer como ele até a garagem para verificar o estado do carro e explicar sobre documentação, gasolina...Todos acordamos e fomos para Vinã del Mar e Valparaíso. Saímos da nossa calle e seguímos até o final, onde pegamos uma acesso para rota 68, que leva até o litoral.

Seguímos as placas e chegamos à estrada certa. A estrada é boa e parece com as boas de S.Paulo (Bandeirantes, Castelo...), principalmente porque tivemos que pagar 2 pedágios na ida e os mesmos 2 na volta (sim, tivemos que pagar os de volta também).
A paisagem é bonita, com montanhas e, ao fundo, dá para ver a cordilheira com as neves. Pena que não vímos os parreirais cheias, como meu irmão Ivan tinha nos ditos, pois já se passava a época da colheita (que é em Março/Abril).
Depois de uma hora e meia conseguímos chegar a Viña de Mar. Da entrada da cidade até o praia, a impressão não é das melhores, porém, lá embaixo a cidade é bem arrumada e bonita. Como fomos no inverno, nos informaram que a cidade fica bem vazia, só enchendo mesmo no verão (assim como o litoral paulista). A parte do mar, próxima ao centro, não tem areia, e sim um monte de pedras empilhadas. Mais à frente existe uma faixa estreira de areia e forma, o que até podemos chamar de, uma praínha. Quando olhamos da praia para o continente não temos uma vista muito bonita pois os morros estão cheios de casas meio empilhadas, o que me lembra um pouco as favelas brasileiras.
Como a Aline2 queria ir ao banheiro entramos em um shopping e, adivinhem, fomos fazer compras e aproveitamos para almoçar por lá (Mc Donald's de novo)
Seguímos para Valparaíso pela costa, onde está o "Relógio de Flores".


A estrada segue uma linha de trêm e passa em alguns pontos interessantes, como uma escola industrial (um tipo de SENAI) onde vimos os alunos com aqueles uniformes estilo Rebelde (meu uniforme no Colégio Agostiniano, em S.Paulo, também era social, com uma camisa branca, calça de tergal azul marinho, meia até o meio da canela branca e sapato preto) e as meninas de gravata e saia com pregas. Logo chegamos à Valparaíso, que é uma cidade portuária e não tem muito o que ver, além de uns funiculares e piers. Voltamos para Santiago seguindo umas placas e entramos numa rua que subia o morro, no meio de umas casinhas bem feias, que mais parecia uma entrada de favela de S.Paulo. Nessa hora ficamos preocupados pois o lugar era feio mesmo. Depois de temerosos 20 minutos conseguímos encontrar a estrada que nos levaria de volta.
Dica: O passeio de Viña del Mar e Valparaíso, pelo menos para mim, não vale à pena. A não ser que você nunca tenha visto o mar, só queira por o pé no mar pacífico (que é muito gelado), tenha vontade de ver um porto ou não tenha nada para fazer em Santiago. As praias brasileiras, mesmo as paulistas, são muito mais bonitas.

Voltamos em Santiago umas cinco horas da tarde e conseguímos achar nosso prédio. Após algumas horas fomos, de carro, ao restaurante giratótio (www.restaurantegiratorio.cl), perto da estação Los Leones.
Este restaurante fica no último andar de um prédio e as mesas ficam em cima de uma pataforma que vai rodando bem devagar, então você pode ter uma bela vista de Santiago à noite. A comida estava boa e o preço é igual ao de S.Paulo. Gastamos 44.000 pesos no total. Na volta paramos para abastecer o carro, já que tínhamos que devolver ele "full" e procuramos uma farmácia, pois minha esposa estava com congestão nasal. Rodamos uns 40 minutos no centro de Santiago e nada de farmácia aberta. Decidimos voltar para "casa".
Nota: O trânsito aqui em Santiago tem algumas peculiaridades. Na Alameda, como é conhecida da Avenida Libertador O'Higgins, existem duas pistas, às vezes até três, que ficam à direita, que são exclusiva para ônibus, táxis os vans (transporte coletivo), e acho que não pode circular caminhões, pois vimos um ser parado pelos "carabineros". Outra curiosidade é que, mesmo quando o farol abre para os carros e este forem virar à esquerda, ou direita, precisa esperar os pedestres atravessarem a rua.
Os carros de aluguel possuem um dispositivo no pára-brisa que funciona como "pedágio automático" (igual ao "sem-parar" em S.Paulo) que emite um bip quando passamos em algumas estradas. Então, quando for devolver o carro, pagará esses pedágios automáticos também. No nosso caso pagamos 5.000 pesos, além 6.000 de pedágio manual, dos 36.180 do aluguel carro mais 16500 de gasolina. Mesmo assim saiu mais barato que o pacote pelas agências turísticas. Outra nota, se você for dirigir nas estradas, tenha atenção com os carabineiros (policiais) que ficam em trechos de alta velocidade (como em uma descida), medindo a velocidades dos veículos.

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