quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viagem para Santiago e Buenos Aires - Parte 07

30 de Julho de 2010

Madrugamos as quatro e já descemos para pegar a van. Chegando ao aeroporto, eu fiz o check-in com minha esposa, na LAN, e os outros dois foram tentar fazer o check-in pelo benefício de nossa prima, Aline1, pela GOL. Esse negócio de benefício é bem estressante, vou explicar mais ou menos como funciona. Os funcionários das companhias aéreas podem colocar alguns nomes de familiares ou amigos na sua "lista" de beneficiários, com isso esses ganham um belo desconto no valor das passagens, porém só podem usufruir deste benefício se houver lugares vazios nos vôos, e só sabemos isso após o encerramento das vendas e check-in destes vôos. Portanto você fica até o final sem saber se vai dar ou não para embarcar. Ás vezes seu lugar está praticamente garantido e, do nada, todos os assentos se ocupam e você perde seu lugar. É como seu time tomar o gol da desclassificação aos 48 do segundo tempo. Bom, explicado isso voltamos ao aeroporto. Eram cinco da manhã e meu embarque seria às seis e meia. O André foi avisado pela balconista da GOL que deveria esperar até as seis e meia para poder saber se dava para embarcar ou não. Durantes esses minutos todos ficamos apreensivos para saber se ele conseguiriam lugar, já que a GOL só faz 1 voo diário de Santiago à Buenos Aires. Se perdessem esse voo teriam que comprar as passagens em outra companhia. Chegou a hora do nosso embarque e deixamos os dois no aeroporto sem saber qual o final.
Nosso voo foi tranquilo, durou menos de duas horas e chegamos na Argentina com muita chuva.
Tinham muitos aviões pousando ao mesmo tempo, e tivemos que desembarcar na pista e ir até o aeroporto de ônibus. Já aproveitamos para tomar chuva, para sorte de Aline que estava gripada e com dor de ouvido. Passamos pela imigração e pegamos nossas malas sem nenhum problema. Saímos no terminal B, que é um termnal bem pequeno.
Como combinado com meu primo, ficamos esperando, apreensivos, o desembarque do voo da GOL, que aconteceu uns 20 minutos depois, segundo o painel de informações. Algumas pessoas desceram e nada dos dois. Esperamos mais uma hora e, nada. Depois, já desencanado com a chegada deles, comecei a procurar o voo da AirCanada, do meio-dia, que seria a segunda opção deles, e o da TAM, que seria o voo dos meus tios que também estavam vindo, e então percebí que, numa coluna bem pequena da tela de informações, estava marcado o terminal "A".
Saí do lugar onde estava e fui procurar o terminal A, que é um espaço enorme (em relaçao ao terminal B). Então logo imaginei que eles, ou pelo menos um deles, poderiam ter desembarcado e acabamos nos desencontrando. Como já não tinha o que fazer, e depois de duas horas esperando, seguimos ao plano B que era, se não encontrar com eles no aeroporto, esperar no conforto do hotel. Sendo assim, pegamos um táxi, por 120 pesos ( uns R$60,00) e chegamos ao Gran Hotel Argentino (www.hotel-argentino.com.ar), que fica na calle Carlos Peleggrini (como se fosse uma via local da Avenida Nove de Julio, a principal avenida da cidade, que tem o Obelisco). Quando o táxi parou, em frente nosso hotel, meu primo e a Aline2 já estavam nos esperando.
Fizemos o check-in no hotel e fomos dar uma volta pelos arredores.
Como estava chovendo muito e fazia muito frio, decidimos entrar em um restaurante na calle Florida para almoçarmos. Comemos muito bem, porém estava muito quente dentro de restaurante (tão quente que ficamos só de camiseta). Quando saímos acho que todos ficamos meio resfriados com o choque térmico. O André ainda foi dar uma volta na calle Florida e voltei para o Hotel com a Aline, que tomou um banho quente e foi se deitar. Quando anoiteceu nossos tios Kensho e Yá (padrinhos do André) ligaram no nosso quarto para jantarmos. Eu e a Aline, que estava dormindo, ficamos e eles foram jantar.

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